sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O ano que passou

Cara, esse ano não foi nada mal. Muitas coisas boas aconteceram para mim e para minha família. Vou dar uma resumida, até porque não me lembro de tudo. Começamos o ano com o pé direito, passando eu e meus primos na UFRGS, e a resposta foi no dia do meu aniversário. Fui ao show da Beyoncé! \o/ Meu pai ganhou muitos prêmios através do UNIBANCO por ser um ótimo professor, além de ser paraninfo de novo. Demos início à reforma da casa, apesar de estar tudo parado agora. Passei em todas as cadeiras na facul. Saí muito. Conheci muitas pessoas. Fiquei muito amiga das pessoas mais incríveis e pertinentes (sim, estou falando de vocês PERMANENTES). Mantive amizades, reencontrei gente que não via há um tempo. Senti saudades de tempos, de pessoas, de coisas. Escrevi mais coisas. Aprendi a gostar de autores, cantores, filmes e assuntos mais interessantes. Mudei um pouco. Aprendi muito. E no fim, enlouqueci. Enlouqueci de tanto estudar, de tanto pensar, de tanto dançar, de tanto sonhar. Que venha 2011!

Caio Fernando Abreu me entende

Por favor, não me empurre de volta ao sem volta de mim, há muito tempo estava 
acostumado a apenas consumir pessoas como se consomem cigarros, a gente fuma, esmaga a ponta no cinzeiro, depois vira na privada, puxa a descarga, pronto, acabou. Desculpe mas foi só mais um engano? E quantos ainda restam na palma da minha mão? Ah, me socorre que hoje não quero fechar a porta com essa fome na boca...

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Dona da Noite

Me permiti enlouquecer. Só por uma noite eu era como fogos de artifício. 

Firework

Você já se sentiu
Como um saco de plástico
Voando com o vento
Querendo começar de novo

Você alguma vez já se sentiu
Se sentiu tão frágil
Como um castelo de cartas
A um simples sopro de desmoronar

Você alguma vez já se sentiu
Como se estivesse enterrado
A sete palmos
Você grita, mas parece que ninguém ouve nada

Você sabe que há
Uma chance para você
Pois você tem um brilho
Você só tem que...

Acender a luz
E deixá-la brilhar
Seja o dono da noite
Como o dia da independência
Pois, baby, você é como fogos de artifício
Venha e mostre do que você é capaz
Deixe todos boquiabertos falando "oh, oh, ooooh"
Enquanto você cruza o céu
Baby, você é como fogos de artifício
Venha e deixe as suas cores explodirem
Deixe todos boquiabertos falando "oh, oh, ooooh"
Você vai deixá-los todos supresos, surpresos, surpresos

Você não precisa se sentir
Como um desperdício de espaço
Você é original
Não pode ser substituído

Se você ao menos soubesse
O que o futuro lhe aguarda
Depois do furacão
Vem o arco-íris


Talvez a razão, por quê
Todas as portas se fecharam
Seja pra você poder abrir uma
Que te leverá ao rumo perfeito


Como um relâmpago
O seu coração reluz
E você saberá quando chegar a hora

Bum, bum, bum
Mais brilhante até que a lua, lua, lua
Esse sempre foi você, você, você por dentro
E agora é hora de deixar isso aparecer

Katy Perry

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Amor


“Amor
Amor é palavra sagrada
Amor é o nome de Deus
Todo o Universo é criado com Amor, por Amor e em Amor
Amor é o começo,
Amor é a continuação
e Amor é o fim”

André Newmann

Encontros e Desencontros

Legal, enquanto ando (re)encontrando várias pessoas, também estão ocorrendo alguns desencontros. Eu não acredito que deu tudo errado. Eu estava louca para sair, mas daí tinha que acontecer alguma coisa, e  esse sábado mais parecia um domingo, o que me deixa preguiçosa e um tanto desanimada e hoje recebo essa notícia.  VDM! Mil vezes VDM! Mas tudo bem, eu aceito. Era pra ser assim. Pelo menos ele lembra, pelo menos ele lembra. E eu fico feliz por isso.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A

Essa foi a nota que eu tirei em Literatura Brasileira B. Doctor Fischer se rendeu à minha arte de articulação textual. Mas o mais importante pra mim, não foi a nota, foi me sentir Sergio Roberto Queiroz, meu pai. Saber que Fischer o admirava na época que ele estudava na UFRGS e agora ter aulas com ele, conviver com ele, admirá-lo como meu pai o admirava e ser elogiada por ele como meu pai foi, valeu muito mais do que a nota. Estou muito feliz. Muito mesmo. Meu pai sorriu quando eu dei a notícia. Para alguns é apenas um sorriso, para mim é a coisa mais importante do mundo. Meu conselheiro, meu exemplo, meu amigo, meu pai.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Desejos

Na verdade, estamos todos igualmente perdidos no labirinto espelhado dos nossos desejos.
André Newmann

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Ócio

Como tinha escrito antes, estou de férias, só esperando minhas notas saírem. Tenho que continuar On the road e outros livros que não consegui ler ao longo do ano. Voltei a escrever. Besteiras, é verdade, mas voltei. Tentando fazer dar certo dessa vez. Mas acho que não vai rolar. Não recebi resposta nenhuma. Nem penso mais tanto nisso. Encontrei meus amigos da escola ontem. Foi muito bom. Olhei para ele admirando sua beleza. Ninguém notou. Quero um igual, não sei se vai dar. Quero sair, também não sei se vai dar. Escuto músicas uma atrás da outra, diversas vezes. Estou viciada. Estou cansada. Estou... estou... Ah, eu já disse que estou de férias? Pois é, estou só esperando minhas notas saírem. Tenho que continuar lendo O Vendedor de Sonhos e outros livros que não consegui ler ao longo do ano.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

FÉRIAS!!!

É, bem assim. FÉRIAS, com letras maiúsculas. Nunca quis tanto férias na minha vida. Parecia que esse semestre não terminaria nunca. Mas nem adianta reclamar, tenho pelo menos mais 7. Ah, UFRGS! Lá se vai um ano estudando aí. E terminei-o muito bem. Eu acertei quando disse que o Doctor Fischer ia marcar prova, tipo, para os últimos dias de aula. Foi engraçado ver a cara de surpresa do pessoal. Odeio dizer: EU AVISEI! Mentira, eu adoro dizer isso. Aquarianos são filhos da puta. Enfim, estudei até umas quatro horas da manhã para chegar lá, ontem, e a prova ser de consulta! LoL... Não que isso tenha me deixado triste. Depois de ficar a tarde inteira tentando entrar na internet pra pegar o maldito trabalho de políticas que iria apresentar ontem à noite na FACED, eu fui para o campus Centro e falei meia dúzia de palavras e saí mais cedo da aula para, finalmente, fechar meu ano letivo com cerveja e batatas fritas no Pinguim Bar (não estou sendo paga pela propaganda... até pq só tenho duas seguidoras... ashuahsuhaus).
Esse ano foi bom, mas vou deixar a análise anual para outro post. Ainda tenho que pensar no que escrever.
Ah, ainda estou esperando a bendita resposta. Quer se fazer de difícil o idiota. Mas tudo bem, só quero o que mereço, nada menos que isso. Eu nem me abalo mais.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Reencontro

Esse fim de semana foi de reencontros. Adoro ver gente que há muito não via. É melhor ainda quando percebo que não importa quanto tempo passe, ainda somos todos amigos.
Primeiro, Vânia e Fran no reencontro do Lourdes no bar do sor Tadeu. Noite divertida, CHEIA DE REVELAÇÕES (lol), chuva, Polar 600ml por 6 pila, cantadas em espanhol e pizza às 3h da manhã. Foi um reencontro particular porque não conhecíamos ninguém que estava lá. Mas foi bom de qualquer jeito.
Depois, Jé. Visita inesperada, conversa de horas, um conselho. Cada vez mais amigas.
Esse fim de semana foi muito bom.


Agora, vou voltar pra realidade: prova e apresentação de polítcas, prova de literatura. Depois de terça, pinguim bar, amigo secreto e férias!

Risco

Estou em frente à tela do computador, com as mãos no teclado, tentando vencer meu jeito racional de ser. O problema: não sei o que escrever. Não quero parecer idiota. Quero ser pra você o que mereço ser. Nada menos que isso.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Afinal, o que quero eu?

Ontem aquilo, hoje isso, amanhã não sei.

Duas semanas

É, duas semanas é o tempo que falta para eu estar de férias. Antes, quatro provas, um trabalho, algumas noites mal dormidas. Depois, preguiça, internet, escrever, ler, filmes, praia (?), festas, música. É tudo o que eu preciso. Além daquilo que quero, é óbvio. Natal, com a família. Ano Novo, com a família. S, seja aonde for, ainda quero encontrar, até não querer mais e querer de novo, até ser tarde demais para querer.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Paixão


IF YOU'RE A BIRD, I'M A BIRD.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Bad days

Com esse título não podia ser coisa boa. Pois é, coisas chatas estão acontecendo essa semana. Tudo bem que eu passei em Linguística, mas estou me irritando com Inglês, ou talvez seja com o professor. Eu gosto dele, mas sei lá, ele acha que a gente MIJA EM INGLÊS (como disse a Bruna sobre uma colega nossa), que todos fizemos Yázigi, CCAA, ou qualquer porra dessas. Mas eu não passei do inglês podre da escola, e agora tenho que escrever textos em outra língua que não permite minha livre expressão em frases longas. Ah, só o português salva! Eu gosto de inglês, muito, mas é um saco aprendê-lo. Queria aprender a falar por osmose. Sei que o cara está lá para ajudar, mas ele não precisa ficar todo irritadinho por cada coisa errada que fazemos. Enfim, foda-se.
Também me irritou a professora de Ensino e Identidade só comentar sobre o único erro do meu trabalho e ignorou todo o resto. Estou puta porque tive dois dias de bad hair e essa porra de TPM está acabando com o meu humor, meu bom humor, quero dizer. Dormi triste e acordei triste, não sei o motivo. Estou com um imenso vazio e louca pra que essa merda de semestre termine. Mas, adivinha: tenho mais um texto de inglês pra fazer, além de um trabalho pra Políticas, outro para Filosofia, prova oral de inglês segunda, mais duas provas de inglês e já estou vendo o Fischer anunciando a prova que todos acham que não vai ter. #VDM

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Leitores?

Retardatários hoje, amanhã se extinguirão de todo."

Euclides da Cunha- Nota Preliminar Os Sertões

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

É da natureza humana...


...ser livre, e não importa o quanto você tenta ser boa, você não pode esconder uma garota má.

domingo, 14 de novembro de 2010

Eu não quero te ver

Às vezes me pergunto se não te entendo ou se não quero te entender. Às vezes acho que te superei, mas percebo que ainda tem alguma força magnética que me puxa pra ti. Mas são tantas as coincidências que não consigo evitar de questionar qual o propósito de tudo isso. Eu não quero te ver, eu não quero pensar, eu não quero querer. Eu quero esquecer. Eu quero te ter. Mas então não quero mais nada. E isso tudo é tão deprimente que chega a ser ridículo. Ridículo pensar, ridículo querer, ridículo não esquecer. Chega a ser deprimente não te conhecer.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Meu amor

É de dar vergonha tanto amor. Você me emociona. Parece feita de terra. E por detrás desse jeito de menina selvagem, mas menina, mas selvagem, vê-se o vulcão. Por isso ao seu lado faz calor. Eu ainda vou fazer uma canção pra você. Vou apontar e te dizer, “olha que lindo!” e você vai sorrir pra mim, olhando nos meus olhos sem nem se importar com o que eu estou apontando. Você é a coisa mais bonita que eu já vi. Você e o mar, mas o mar é mulher e mulher só você. Queria te mostrar como é violento você existir.

André Newmann- Afinal, o que querem as mulheres?




segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O mundo é estranho

Que novidade! Todo mundo sabe disso, Ellen.
É, eu também já sabia, mas, às vezes, eu esqueço. Sempre acontecem coisas que nos surpreendem e eu tive que dar o braço a torcer. Foi divertido.



E, mais uma vez, constatei que tenho probleminhas e, o pior, não sei como resolver isso. Talvez devesse dar uma chance para mim mesma ou, sei lá, cortar o cabelo. Não, acho que não estou preparada para nenhum dos dois. Quer dizer, talvez eu devesse reconsiderar. Sou uma pessoa confusa (sério?). Quero achar o que procuro, mas invento motivos pra fugir. Vou entrar para o FA (Fugitivos Anônimos). Talvez eu devesse parar de me importar e apenas deixar rolar, só para ver o que vai ser, mas sou racional demais para deixar acontecer. Fazer o quê? Alguma ideia? Não? Nem eu. Acho que o melhor é esquecer e ir comer um picolé.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Odeio comédias românticas

Esse último foi o feriado de comédias românticas. Fui ao cinema, segunda feira, assistir "Juntos pelo acaso", com uma atriz que eu adoro. No final, a minha vontade de ir embora era mínima, queria assistir mais filmes, queria ficar mais tempo naquela sala 2, longe dos burbúrios e multidões do centro de Porto Alegre. Odeio andar por lá, é gente de tudo quanto é lado, barulho de carro, vozes, músicas, uma infinidade de sons. Não há tempo para reflexão, para análise do texto urbano, não há tempo para observar e entender tudo o que se passa, é excesso de informação. Não há tempo de ouvir o próprio pensamento. Só na sala escura do cinema há tempo. Tempo de rir, de chorar, de refletir, analisar, entender. Lá nos tornamos ALIENISTAS de nós mesmos. Adorei o filme, é divertido e dramático, o contraste da vida. Na terça-feira, assisti mais dois, "Meu novo amor" e "Coisas de meninos e meninas". Já tinha visto, mas gosto de assistir alguns filmes milhares de vezes. O segundo apresenta o típico amor "Orgulho e Preconceito", quando um cara e uma garota ficam implicando um com o outro até perceberem-se apaixonados. O primeiro é mais incomum, deve ser por isso que gosto mais dele. Apresenta uma garota nada romântica, que não acredita no amor nem no casamento, mas que, durante o filme inteiro, é forçada a analisar seus valores e encarar seus medos. É óbvio que aparece um cara lindo para ajudá-la. O problema é que o cara pensa igual a ela, o que os faz entrar em conflito consigo mesmos e com a relação que mantêm. Adoro esse tipo de história, mas me faz odiar comédias românticas. Atores bonitos, enredo com altos e baixos, final perfeito, ou seja, pura ilusão. Na verdade, é um modo de lucrar em cima das mulheres, que sonham com um amor cômico-romântico, onde tudo dá errado para dar certo. Espera aí, isso também não acontece na vida real? Uma relação não dá errado para a próxima dar certo? É, pode ser. Mas então por que gostamos de assistir histórias assim? Não sei responder, por isso odeio comédias românticas.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Você

Colocar a cabeça no travesseiro, ser acolhida pela cama quente, escondida pela escuridão do quarto e sonhar acordada com você, você que eu não conheço, você que não é do jeito que eu imagino, não tão idiota, não tão bonito, nem tão engraçado, nem tão inseguro por trás desses olhos verdes, olhos de vampiro, olhos sedutores e traiçoeiros, olhos de mentiroso que me levam a um sono profundo, do qual, pela manhã, eu desperto para uma realidade sem graça onde você não existe.

What?

Um sujeito alto e esguio, com um chapéu de porte médio, parou seu carro no lado oposto da estrada e caminhou em nossa direção; parecia o xerife. Silenciosamente preparamos nossas desculpas. Ele se aproximou vagarosamente: "Ei, rapazes, vocês estão indo para algum lugar específico ou estão apenas indo?". Não entendemos bem a pergunta. Era uma pergunta boa pra cacete.
On the Road- Jack Kerouac

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Oh, Jack!

Carta encolerizada, redigida em um cubículo na Cidade do México em fins de 1956:

"O que tenho eu? Tenho 35 anos. Uma ex-mulher que me odeia e que gostaria de me ver na cadeia. Uma filha que nunca vejo. Um bolso vazio. Minha própria mãe, após todos esses anos de labuta e lágrimas, ainda rala o rabo numa fábrica de sapatos. E eu não tenho um só centavo, nem para uma puta que preste. Maldito seja! Filho da puta! Às vezes penso que a única coisa que está pronta para me aceitar é a morte. Nada nesse mundo parece me querer, ou lembrar-se de mim. Sabe o que acho dessa vida desprezível? Vou abandonar essa história de romances épicos e tentar concentrar meu talento - se é que tenho algum - no que quer que não seja escrever. O que sei é que existem apenas dor e desespero aguardando por nós todos, especialmente por mim. Sou o mais solitário escritor da América, e vou lhe dizer por quê: porque escrevi seis longos romances desde março de 1951 e nenhum deles foi aceito até agora, agora, AGORA!"

Poucas semanas depois, On the road era enfim aceito pela (editora)Viking. Foi publicado um ano depois - e, quase por acaso, aclamado por The New York Times. Mas (Jack) Kerouac, que já começava a alimentar sentimentos dúbios com relação ao livro, ficou quase indignado com a situação, pois tinha se sujeitado às mudanças propostas pelos editores.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Love hangover

- Eu não quero conversar._ ela diz, irritada.
- Tá legal. Eu gosto do silêncio.
Eles continuam andando.
- Ai, que droga!_ ela tira os sapatos de salto alto.
- Achei mesmo que tu não agüentaria o silêncio por muito tempo.
- Cala a boca! Tu se acha muito engraçado, né?
- Eu só quero conversar.
- Eu não quero falar contigo.
- Vamos resolver as coisas.
- Tá resolvido. Tá tudo terminado.
- Não pode acabar assim.
- Por que tu não vai embora?
- Porque eu não vou te deixar sozinha, andando a essa hora, em pleno domingo.
- Eu não preciso de ti. Nunca mais.
- Eu sei que eu fui um babaca.
- Imagina se não soubesse.
- Pra onde tu tá indo?
- Pra qualquer lugar.
- Eu vou contigo.
Eles percorrem as ruas quase desertas, encaram o sol que há pouco nasceu e continuam juntos.
- Eu tô cansado. Vamos conversar.
- Vai embora.
- Por favor.
- Me deixa!_ ele a puxa para si bruscamente.
- Me deixa explicar._ os olhos verdes dele encaram os olhos castanhos chorosos dela.
- Por que tu fez aquilo? Por que insiste em me machucar?
- Desculpa._ ele diz, denunciando no tom as lágrimas prestes a rolar.
- Eu não suporto mais.
- Me perdoa. Eu sei que eu só faço merda, mas... Eu não quero te perder.
- Então por quê? Por que tu sempre estraga tudo?_ ela responde, as mãos no peito dele._ Eu te odeio.
- E eu te amo.
- Não ama.
- Amo.
- Quem ama não faz o que tu fez.
- Se eu não amasse não estaria te seguindo por quase uma hora pela cidade._ ela não fala nada._ Me dá mais uma chance.
- Não posso.
- Não desiste de mim. Eu te amo tanto.
- Eu também te amo tanto._ ela sussurra.
Enquanto a cidade acorda de ressaca, um beijo acontece numa esquina qualquer.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

I don't love you anymore

- Só porque está vestido pobremente não significa que não seja Chuck Bass.
- Por que gostaria de ser ele?
- Devia ter me dito que levou um tiro.
- Estou surpreso que você mesma não atirou em mim.
- Atirei nos meus sonhos muitas vezes. Nos bons. Mas se estivesse realmente machucado, gostaria de saber.
- Quando acordei, minha identidade tinha sumido. Ninguém sabia quem eu era. Ninguém vinha me procurar. Percebi que podia estar vivo, mas Chuck Bass não precisava.
- Mudar o seu nome não muda quem você é.
- É um bom começo, uma chance de viver simples, ganhar o respeito das pessoas, talvez me tornar uma pessoa que alguém possa amar.
- Alguém te amou. E você deve isso a ela... E a todos que está deixando para trás. Não fugir, que é o que está fazendo. E não acho que esse ótimo homem que está falando que quer ser, seja um covarde. Acho que encararia o que fez.
- Destruí a única coisa que já amei.
Ela lhe entrega uma caixa com o anel de casamento que deveria ser seu e uma carta. Os olhos quase transbordando.
- Eu não te amo mais._ ela diz, ele sorri timidamente._ Mas precisa de muito mais do que você pra destruir Blair Waldorf.
- Seu mundo seria mais fácil se eu não voltasse.
- É verdade. Mas não seria o meu mundo sem você nele.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Remember Me

"O que quer que você faça na vida, será insignificante. Mas é muito importante que você o faça. Porque... ninguém mais o fará. Como quando alguém entra na sua vida, e metade de você diz que não está nem um pouco preparado. Mas a outra metade diz: faça que ela seja sua para sempre."

Indignação

Quem é esse sujeito?
Quem é ele que me interroga desse jeito?
Irônico.
Ambíguo.
Obsceno.
Como ousou achar que tinha esse direito?
Eu me calo.
Eu aguento.
Mas sinto muito, babaca, eu sempre vou ser essa dúvida te corroendo.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A teimosa e O egoísta

Deitados no chão do quarto escuro, olham as estrelas através da janela. Os olhos no céu, os corações palpitando rapidamente, cansados de tantas brigas.
- Por que está aqui?_ ele pergunta.
- Por que isso agora?
- Porque eu não te mereço.
- Por que diz isso?
- Porque é a verdade.
- Quer que eu vá embora?
- Não, mas é o que tu devia fazer.
- Eu sei.
- Por que não faz?
- Por que eu devia?
- Isso não faz sentido.
- O quê?
- Tu estar aqui.
- O que tu quer que eu faça? Desista de ti? Desista de nós?
- Seria o correto.
- Eu sei.
- Mas eu não quero que desista.
- Então por que está pedindo isso?
- Porque eu não quero mais te machucar.
- E eu não quero mais sofrer.
- Então vai embora.
- Não.
- Tu é tão teimosa.
- Tu é tão covarde.
- E mentiroso. E canalha. Eu sei tudo que tu vai dizer.
- Eu vou embora._ ela diz, mas não se mexe.
- Não vai._ ele pede, depois de uma pequena pausa.
- Por quê?
- Porque eu sou egoísta. Não quero outro cara na tua vida.
- Tem razão, é um motivo bem egoísta.
- Tu vai embora?
- Não.
- Por quê?
- Porque eu não quero outro cara na minha vida.
E o resto é silêncio e estrelas.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Letristas

Tão diferentes, mas tão iguais. Me impressiono (com esse pronome oblíquo antes do verbo, Ellen? Não, idiota.) que só tenha percebido isso agora. Somos nossos melhores amigos. Somos atores, músicos, escritores. Somos prosas e poesias. Somos parnasianos, naturalistas, por vezes realistas, outras românticos, talvez modernistas. Alguns citam autores famosos se achando super intelectuais, outros não lembram nem de frases banais. Desprezamos os pedantes porque falam demais do que não sabem e por acharem que todos são ignorantes. Temos um mundo à parte porque só lá podemos ser quem queremos ser, só lá podemos sonhar com o impossível. Sonhos, quantos sonhos guardados em nosso peito, quantas palavras não ditas, quanto mistério por trás de nossos olhos, olhos curiosos, olhos tristes, olhos cansados. Esperamos tanto de nada, queremos mais do que tudo. Sempre insatisfeitos com o dia, com o clima, com as pessoas, com a vida. Temos tanto medo de ser normais porque ser normal não é ser diferente, é ser comum, e ser comum é não ter nada a acrescentar quando temos tanto a oferecer. Mas não adianta, sofremos de autopiedade, sempre sentimos aquela sensação de inferioridade inerente ao inseguro. Sim, somos inseguros, mais do que devíamos ser e menos do que achamos que somos. Sei lá, há profundidade em nós, há um turbilhão de pensamentos, uma infinidade de sentimentos que apertam nosso coração, formam um nó na garganta e transbordam rosto abaixo. Somos bipolares. Você me entende, não é? Eu sei que sim. Porque você sou eu e eu sou você. Tão diferentes, tão iguais.

Real Me

Chuck: "Eu estava com medo,...medo de que se ficássemos o verão inteiro juntos, só a gente...você iria ver"
Blair: "Ver o quê?"
Chuck: "Eu."

domingo, 17 de outubro de 2010

Vácuo

É evidente que a solidão é perigosa para as inteligências que trabalham. Necessitamos ter à nossa volta homens que pensem e que discorrem. Quando estamos sozinhos durante muito tempo, acabamos por povoar o vácuo com fantasmas.
Maupassant

Coisas banais

Não ando escrevendo muito, muito menos algo que preste. Não neste blog. Falta inspiração ou é incompetência mesmo? Eu sei que posso mais. Mas estou sendo bem informal, falando de coisas banais, do meu dia a dia, dos meus medos, planos, ilusões, postando frases que me agradam, músicas que dizem mais do que eu posso dizer. Acho que sou meio assim, meio informal.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Becoming Jane


Não é ficção no espaço entre eu e você.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Primavera

"Em vão, centenas de milhares de homens, amontoados num pequeno espaço, se esforçavam por desfigurar a terra em que viviam. Em vão, a cobriam de pedras para que nada pudesse germinar; em vão arrancavam as ervas tenras que pugnavam por irromper; em vão impregnavam o ar de fumaça; em vão escorraçavam os animais e os pássaros - Em vão… Porque até na cidade, a Primavera é Primavera." 


Tolstói, em "Ressurreição"

sábado, 9 de outubro de 2010

Quem vai me salvar?

Eu sou uma Super-garota

e estou aqui pra salvar o mundo

Mas eu quero saber

Quem irá me salvar?

Eu sou uma Super-garota

e estou aqui pra salvar o mundo

Mas eu quero saber

Por que eu me sinto tão sozinha?

 
 
Supergirl- Krystal (trilha sonora Diário da Princesa)

I'm not fake

Tá legal, eu não consegui terminar de ler O Cortiço, mas li o texto de Ensino e Identidade Docente, fiz o trabalho sozinha, a apresentação foi boa, terminei Persuasion da Jane Austen, estou tentando acabar o último volume de Gossip Girl publicado em português, começo hoje o resumo da minha parte no trabalho de Filosofia. É, a vida é dor. Na verdade, agora, eu queria estar num barzinho com as gurias do Jane Austen Book Club e não em casa.
Além de estar ocupada com a faculdade, de procrastinar leituras até não poder mais, ainda sirvo de ouvinte confessional. Nunca vi meu primo daquele jeito, nunca o vi como ele é. Certamente que a culpa é dele. Ele me fez ter uma ideia errada de quem é pelo modo como agia. Ele estava sofrendo, eu via em seus olhos. Me disse que podemos realmente ser amigos e o fato de me contar o que aconteceu demonstrou sua confiança em mim, mesmo eu sendo mais nova e muito mais inexperiente que ele. Me disse que não deseja que eu passe pela mesma coisa e que eu saiba escolher bem as pessoas ao meu redor e principalmente aquela que quero que fique ao meu lado para sempre.
Acho que estou aprendendo a escolher minhas companhias. Já me decepcionei bastante com algumas pessoas, geralmente tenho o pé atrás com a maioria. Mas agora, não creio que seja o caso. Não que eu me importe que falem mal de mim pelas costas, é uma questão de ser falso ou não. Ninguém é obrigado a gostar de mim, não seja meu amigo, me ignore. A minha consciência está tranquila. I'm not fake.

domingo, 3 de outubro de 2010

It had to be you

For nobody else, gave me a thrill - with all your faults, I love you still. 
It had to be you, wonderful you, it had to be you.

"Ninguém mais me emocionou - com todos os seus defeitos, eu ainda te amo.
Só podia ser você, tão maravilhoso, só podia ser você."

Como cantou Frank Sinatra

sábado, 2 de outubro de 2010

Faz tempo...

...que não escrevo sobre a faculdade, né? Eu sei, não ando muito inspirada para escrever qualquer coisa e minha vida não ajuda muito porque não acontece nada (ignorar lamentações).
Enfim, quinta feira terminou a Semana de Letras. Foi legalzinha até,  mas eu pensei que iria ter um pouco mais de descanso e isso não aconteceu. Escolhi as oficinas de Narrativas gráficas (histórias em quadrinhos) e Canção Brasileira como ferramenta no ensino de Línguas Adicionais, ou seja, se é possível e como ensinar português para estrangeiros a partir da nossa música. Gostei das duas.
Outras coisas andam ocupando meu pensamento. Tenho prova de Visão Crítica essa semana e nem tenho todos os textos para estudar, e tenho apresentação de Ensino e Identidade Docente na quinta, mas não estou com vontade de ler aquela merda de texto. Além disso, tenho que ler O Cortiço. Não é tanto sacrifício assim, mas como fazer alguma coisa quando tu não quer fazer nada? Pergunta difícil.

domingo, 26 de setembro de 2010

Ela não sabe a resposta

Sentiu que algo havia mudado. Quem ocupava seus pensamentos antes de dormir e continuava em sua mente quando acordou não era ele, mas outro. O que aqueles olhos castanhos haviam feito com ela que os beijos de meses atrás não fizeram? 

sábado, 18 de setembro de 2010

Na natureza selvagem



"Os únicos presentes do mar são golpes rigorosos e, ocasionalmente, a chance de sentir-se forte. Claro, eu não sei muito sobre o mar, mas sei que é assim que é aqui. E também sei como é importante na vida, não necessariamente ser forte, mas sentir-se forte, para se testar ao menos uma vez, para passar pelo menos uma vez pela mais antiga das condições humanas, enfrentando desafios sozinho, sem nada para ajudá-lo, exceto as mãos e a cabeça"

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Não é tu que decide

Notei que as coisas praticamente nunca acontecem do jeito que queremos, que planejamos, que sonhamos. Tu planeja entrar para um curso universitário que dê grana, mas acaba entrando em algo que não dá tanto retorno, mas tem mais haver contigo. Tu escolhe uma cadeira porque conhecerá mais gente na turma e terá companhia, mas acaba odiando a professora e o jeito que ela dá aula. Tu decide ir naquela aula e planeja ficar lendo o dia inteiro um livro, que é para o dia seguinte, mas, estranhamente, tua mãe fica doente e tu tem que levá-la para o hospital, então tu não vai à aula, muito menos consegue terminar o livro. Tu planeja postar outra coisa no blog, mas está sem internet em casa e esqueceu de pegar o texto que ia postar. Tu quer que AQUELA pessoa seja de um jeito, mas ela provavelmente será totalmente diferente do que tu imaginou. Então tu fica puto com isso, mesmo entendendo que não importa como a pessoa seja, com certeza, tu vai gostar dela igual. Mas não adianta, a gente quer como a gente quer. Se algo sair diferente, o bom humor vai por água abaixo. Só uma coisa: Não é tu que decide! Entende isso de uma vez por todas e deixe rolar. Às vezes não saber o que vai acontecer, ser surpreendido, pode ser excitante e muito mais interessante. Sair do roteiro, improvisar, se atrasar, se perder, pegar o ônibus errado, pode fazer A diferença.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Ela tem razão

Hoje minha mãe me perguntou “O que está acontecendo? Não te vejo mais empolgada com a faculdade. Agora todas as cadeiras são chatas, todos os professores são um porre”. E sabe de uma coisa? Ela tem razão. Estou achando a maioria das cadeiras um saco, menos Leituras Orientadas e Literatura Brasileira, Inglês se salva por pouco, o resto estou odiando, principalmente as da FACED. E ando pensando (medo de quando eu digo isso) se estou indo pelo caminho certo. Quer dizer, ainda tenho vontade de fazer Turismo. Era o que eu queria. Estou falando sobre isso porque, agora que estou achando tudo uma merda, comecei a me perguntar novamente se o certo não era fazer Turismo e esquecer Letras. Talvez eu esteja tão cansada que não esteja pensando direito, ou talvez eu tenha razão. Ainda não consigo me ver dando aula, ainda não deu tempo de me acostumar com o fato de que serei professora. Ao contrário disso, me sinto mais familiarizada com tudo ligado a viagens e afins. Gosto de ler sobre isso, de pensar sobre isso. Infelizmente a UFRGS ainda não decidiu abrir esse curso, porque se tivesse, eu já teria largado Letras. Daí surge a pergunta “Então por que tu não larga”?. Simples. Primeiro que o dinheiro não permite pagar uma faculdade particular e, segundo que desistir da UFRGS não é assim tão fácil.

domingo, 29 de agosto de 2010

Eu só confio nas pessoas loucas,...

...aquelas que são loucas pra viver, loucas para falar, loucas para serem salvas, desejosas de tudo ao mesmo tempo, que nunca bocejam ou dizem uma coisa corriqueira, mas queimam, queimam, queimam, como fabulosas velas amarelas romanas explodindo como aranhas através das estrelas.

Jack Kerouac


domingo, 22 de agosto de 2010

Sempre passa

Ando meio estranha esses dias. Antes estava super afim de ir na festa da ESEF sexta, mas agora não estou mais. Além disso, tenho muitas coisas para ler e me sinto perdida. É, novamente sinto isso. E a culpa é minha. Sempre é. Embora eu pareça sempre alegre para todos, não me sinto assim. Sinto falta de algo e não sei o que é. Ou talvez saiba.
Na aula de inglês, na sexta, enquanto fazíamos um exercício, alguém (que não citarei) me disse “Ah, tua vida deve ser mais agitada que a minha”, e eu respondi “É, devia. Mas não é”. Isso ficou na minha cabeça o fim de semana inteiro. Não sei explicar porque isso me afetou, mas me fez pensar. Odeio minha mania de deixar que as coisas aconteçam naturalmente, odeio sempre esperar por algo que nunca chega. Não quero fazer drama, nem nada disso, mas eu sou humana, tenho direito de pensar besteiras, de achar que a minha vida é uma merda e que eu sou aquela para quem as coisas nunca acontecem. Depois de um tempo passa. Sempre passa.
A sensação que tenho é de que tudo está passando bem na frente dos meus olhos e que eu às vezes sou espectadora, às vezes sou coadjuvante, raramente protagonista. Sou alguém que não toma partido, que não se destaca, que finge não ligar, que queria ser diferente, mas não é. Por mais que eu aja da forma mais natural possível, tentando ser sempre como sou, fazendo tudo certo, tratando todos bem, às vezes sinto que não me encaixo, que não pertenço a lugar algum, mas talvez a todos.
Ando me sentindo muito sozinha esse semestre na faculdade e parte disso é minha culpa porque sou individualista e faço o que acho melhor para mim. Tenho algumas cadeiras com a Thalita, mas quase não vejo o resto do pessoal e tenho que lidar todos os dias com outras pessoas, com outros professores. Estou meio incomodada com a cadeira de Inglês e isso me põe ainda mais pra baixo. Às vezes acho que não sou capaz, que é demais para mim, que vou roer a corda, mas, às vezes, pensando melhor, consigo perceber, como dizem em A Sociedade dos Poetas Mortos, o meu “medo de ser grande”, de ser mais do que acho que posso, de fazer o que acho que nunca faria. Mas essa sensação ruim vai passar. Sempre passa.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Faz parte do meu show

Te pego na escola
E encho a tua bola
Com todo o meu amor
Te levo pra festa
E testo o teu sexo
Com ar de professor


Faço promessas malucas
Tão curtas quanto um sonho bom
Se eu te escondo a verdade, baby
É pra te proteger da solidão


Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor


Confundo as tuas coxas
Com as de outras moças
Te mostro toda a dor
Te faço um filho
Te dou outra vida
Pra te mostrar quem sou


Vago na lua deserta
Das pedras do Arpoador
Digo "alô" ao inimigo
Encontro um abrigo
No peito do meu traidor


Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor


Invento desculpas
Provoco uma briga
Digo que não estou
Vivo num clip sem nexo
Um pierrô-retrocesso
Meio bossa nova e rock 'n' roll

Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Segundo primeiro dia

Primeiro dia de aula do segundo semestre foi bom. Fiquei dando banda pelo valley, jogando conversa fora, matando a saudade do RU :P. Tive Literatura Brasileira com o Fischer. Cara legal, que parece médico, escreve de vez em quando na Zero Hora, tem muitos anos de docência e deu aula para o meu pai. Super curti ele, apesar de na turma ter muitas pessoas que eu nunca vi pelo campus.

Estou empolgada com esse semestre, com as novas experiências e quero aproveitar tudo que puder, tanto nas relações sociais quanto em relação ao conhecimento adquirido. Sei lá, sinto que estou ficando ainda mais independente, não por causa da idade, mas no que se refere à formação de opinião, à determinação de não deixar que nada me impeça de fazer o que eu quero, e acho isso um grande passo.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Férias de Inverno

*passei em todas as cadeiras na faculdade. Fiquei com três A, dois B e dois C.

*dormi mais do que qualquer outra coisa

*o resto do tempo fiquei na internet ou assistindo tv

*troquei o dia pela noite

*não terminei e nem comecei nenhum livro

*não saí muito de casa

*terminei de ver gossip girl

*me viciei em moonlight

*vi quinhentos mil filmes

*escrevi muito

E agora, já acostumada a ficar vagabundeando, me preparo para recomeçar mais um semestre. O segundo. Vou fazer oito cadeiras e, provavelmente, conhecerei muita gente. Enfim, não vai ser tudo igual. Os permanentes não estarão mais todos juntos nas aulas, mas espero que continuemos juntos fora delas.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Ah, o inverno...

Não sou muito fã do inverno. Só é bom devido às férias de julho e ao fato de qualquer bebida estar sempre gelada mesmo fora da geladeira. Não vejo magia nenhuma em estar usando quinhentas roupas, debaixo da chuva, num frio de cinco graus. É preciso ter forças pra levantar da cama, pra sair do banho quente. Nem neve tem pra dar mais graça. Se bem que, tendo neve todo ano, ia ficar bem sem graça. Não seria mais divertido fazer bonecos e brincar de guerra de bolinhas. O inverno complica um pouco a vida. Sair à noite é uma merda. Você não quer levar um casaco gigantesco porque depois vai ter que ficar segurando, mas também não pode ir sem casaco. A sessão da tarde também não ajuda. Só passa filmes velhos, que todo mundo já viu ou nunca vai querer ver. A internet acaba sendo a melhor saída na busca de filmes recentes, episódios de seriados que as emissoras demorarão um ano para passar e pra fazer contato com o mundo fora da sua casa. Mas mais uma vez, o frio atrapalha. Você manda um scrap, ou faz sua matrícula na UFRGS, ou digita um texto para o seu blog e sente sua mão tão gelada, que parece que seus dedos vão cair. Realmente, o inverno não é legal. Solteira então...Se você não concorda, pergunte aos mendigos que, além de estarem morrendo de fome, estão quase congelando em uma rua qualquer. Não vejo magia nenhuma nisso.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Mundo mágico

Você construiu um mundo mágico

Porque sua vida real é trágica

É, você construiu um mundo mágico



Se não é real

Você não pode ver com seus olhos

Você não pode sentir com seu coração

E não vou acreditar



Porque se é verdade

Você pode ver com seus olhos

Até na escuridão

Que é onde eu quero estar



Vá pegar sua pá

Vamos cavar um buraco fundo

Para enterrar o castelo, enterrar o castelo

 
Brick By Boring Brick- Paramore

sábado, 24 de julho de 2010

Não quero mais querer

Escutando meu mp4 ainda deitada no escuro ontem, fiquei refletindo e concluí que não quero mais me importar. Não quero mais ligar para coisas insignificantes. Decidi ligar o FODA-SE e, como diz uma mina de um dos vlogs da vida, CAGAR BALDES para tudo que me desagrada. Simplesmente cansei. Não quero mais querer saber deles, nem de porra nenhuma sobre aquele sentimento chato. E refletindo sobre tudo, percebi que estou legal e que vou continuar assim, não importa o que aconteça. Tudo tem seu tempo para acontecer. Eu tenho meu tempo de fazer as coisas, vou respeitar isso. Sem pressão.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

10 Things that I hate about you





Odeio o modo como fala comigo


E como corta o cabelo

Odeio como dirige o meu carro

E odeio seu desmazelo

Odeio suas enormes botas de combate

E como consegue ler minha mente

Eu odeio tanto isso em você

Que até me sinto doente

Odeio como está sempre certo

E odeio quando você mente

Odeio quando me faz rir

Ainda mais quando me faz chorar...

Odeio quando não está por perto

E o fato de não me ligar

Mas eu odeio principalmente

Não conseguir te odiar

Nem um pouco

Nem mesmo por um segundo

Nem mesmo só por te odiar

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Coisas que aprendi na faculdade (parte 2)

1. ninguém é pontual , nem os professores
2. que os nerds existem mesmo
3. que tu pode ir pro bar com seu professor
4. que todo mundo na verdade é um cachaceiro encubado
5. que quase todo mundo fuma maconha
6. que professor não dá pontinho pra ti passar na matéria dele
7. que todo mundo vira amigo de bar muito rápido
8. que não se vai pra sala pra assistir aula , vai pra receber presença
9. que até a formatura eu terei gastado em xerox o suficiente pra comprar um apartamento , dois carros , um iate e uma viagem pela Europa (:
10. que ir para faculdade é mais importante do que realmente assistir a aula
11. que tu sabe que estuda com aquela pessoa , mas nunca vai se lembrar em qual matéria
12. que às vezes tu preferia voltar à época do cursinho
13. que matar aula não tem mais adrenalina
14. sempre tem um filho da puta que vai encostar em ti em QUALQUER trabalho
15. que vai ter pessoas que estudaram contigo o semestre todo e tu nunca trocou um oi
16. tu começa a enxergar novos horizontes, conhecer culturas e pessoas que nunca imaginou que existissem
17. que sempre vai ter um curso onde a maioria é piriguete
18. que tu vai continuar estudando matérias que não te servem para nada depois...
19. que apesar da correria, dos trabalhos, provas infindáveis, dos professores chatos, da quantidade de matérias etc, faculdade é demais!!
20. que seu sono passa a ter menos valor que sua nota
21. que a famosa promessa "Próximo semestre eu vou estudar/me dedicar mais", geralmente não é cumprida
22. que estudar no início do semestre e depois largar tudo pra zuar com o povo... é inevitável....
23. que se vê de tudo em facul... até o que tu não sabia que existia
24. que não importa quanto tempo de antecedência o professor passou o trabalho, o aluno só vai fazer na véspera e perder uma noite de sono mega estressado com ele
25. todo curso tem pelo menos um gay , uma lésbica e um(a) coroa
26. que sua vida passa a ser muito mais interessante que no ensino médio
27. geralmente tem um carinha que tem uma banda
28. que tu sempre vai encontrar um amigão pra fuder com o seu trabalho
29. que sempre vai achar um amigo pra pagar sua cachaça
30. que a faculdade é o lugar mais cheio da cidade no início do semestre e o mais deserto no final
31. que tu está sempre sem dinheiro
32. que existem exercícios que nem o professor é capaz de resolver
33. que falsidade e briga rola solta entre as panelas
34. que tudo na faculdade depende de internet e de email
35. que tu se acostuma a almoçar arroz e feijão todos os dias
36. que a maioria dos universitarios acha ótimo se tornar um alcoolatra, mas maconheiro NEVER

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Restart


Já imaginou? Pela seleção italiana eu ficava fã de bandas coloridas. Fácil.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Don't Go Away

Manhã fria e gelada
não há muito o que dizer
Sobre as coisas presas em minha mente
E como o dia vai amanhecendo
Meu avião já se foi
Com todas as coisas presas em minha mente

Eu não quero estar lá quando você estiver partindo
Eu não quero estar lá quando você tocar o chão

Então não vá embora
Diga o que disser
Mas diga que ficará
Para sempre e mais um dia
na minha vida
Porque preciso de mais tempo
Sim, preciso de mais tempo apenas pra fazer as coisas certas

maldita a minha situação
E os jogos que tenho que jogar
Com todas as coisas presas em minha mente
maldita a minha educação
Eu não consigo achar palavras para dizer
as coisas presas em minha mente

Eu não quero estar lá quando você estiver descendo
Eu não quero estar lá quando você tocar o chão

Refrão

O que está acontecendo comigo e com você?
Tudo que nós parecemos saber é como mostrar que os sentimentos
estão errados

Refrão

Então não vá embora


domingo, 4 de julho de 2010

Coisas que aprendi na faculdade

1. Se vc acha que faculdade é igual ao filme "American Pie", pode esquecer.

2. Quem pergunta no final da aula não está realmente curioso, apenas quer encher o saco do resto da sala e do professor.

3. Professor que pede seminário tem preguiça de dar aula.

4. Alguns veteranos são tão burros quanto os calouros.

5. Incrível como sempre tem aqueles que acham que ainda estão no ensino médio.

6. A nota não mede, necessariamente, a inteligência de alguém. (basta ver como alguns idiotas conseguem tirar nota alta).

7. Muitas vezes, o professor menos qualificado dá aula melhor do que um doutor, por exemplo.

8. Engraçado como ainda existem puxa-sacos na faculdade.

9. O pessoal do fundão pode, sim, dar-se bem na vida.

10. Xerox não é para auxiliar alunos, é para enriquecer a faculdade.

sábado, 3 de julho de 2010

Dá um tempo!


Porra, esse final de semestre está uma merda. Na verdade, poderia estar pior, então... Sei lá, tenho várias coisas para estudar, mas estou aqui escrevendo besteiras. Tenho prova a semana que vem inteira e simplesmente estou com pouco tempo para fazer as coisas. Estou me cagando de medo das provas e estou louca pelas férias. Quero ler os livros que estiver afim e não aquelas porras chatas que dão para ler na faculdade (tá certo, eu sei que nem todos são uma merda), quero escrever mais, continuar minhas histórias ridículas, mas que eu adoro tanto. Quero perder meu tempo vendo vídeos idiotas no youtube e passar o dia inteiro assistindo os filmes da minha lista de procrastinação cinematográfica. Quero sair, beber. Quero dormir tarde, acordar às 14h e passar o resto do dia na internet. Enfim, quero a merda de um tempo.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Brigas

Pensamentos confusos
Palavras não ditas
Relações abaladas
Sentimentos perdidos

Blasfêmias, ofensas
Nervos à flor da pele
Medos, carências
Indiferença que fere

Olhos fechados
Mentiras presentes
Duelo de egos
Diálogos ausentes

Ellen Queiroz (escrito em 20/12/2008)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Mar sem Fim


“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Trust

Honey B - You know Gaga, trust is like a mirror, you can still fix it if it's broke.

Gaga - But you can still see the crack on that mother fucker's reflection....

domingo, 13 de junho de 2010

Hello, Stranger


Ele continua lindo. E inalcançável. Alguém que eu não consigo ter, nem por um mero segundo. Só recebo o que não quero, o que não desperta em mim nenhum interesse realmente significante.
Fiquei desanimada, involuntariamente desanimada. Odeio desejar algo que não posso ter e odeio ter algo que não desejo. Era como se eu estivesse vazia. Não sentia nada. Tudo era pouco para mim. Eu o queria. E ainda o quero. Sempre.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Por que não tentar?

"Tentar é arriscar-se ao fracasso. Mas os riscos têm de ser corridos, pois o maior perigo na vida é não arriscar nada.A pessoa que não arrisca nada não faz nada, não tem nada e não é nada. Pode evitar o sofrimento e o pesar, mas não pode aprender, sentir, mudar, crescer, viver, amar.Acorrentado por suas certezas é um escravo. Sacrificou seu maior predicado, que é a sua liberdade individual. Só a pessoa que é livre arrisca. Para arriscar é necessário ser livre.Manter-se escondido, prender-se devido a idéias castradoras é morrer. Não deixe que isto aconteça. A sua maior responsabilidade é tornar-se tudo aquilo que você pode ser, não só em seu benefício, mas de todos."
Leo Buscaglia


Você encontrará muitas barreiras pelo caminho, mas por que não tentar?

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Só quero o que é real

Sabe o que eu aprendi? Que é melhor não saber nada. É melhor não procurar nada porque você pode achar. Buscando o que tentava encontrar, com esperanças de desvendar o mistério que anda ocupando meus pensamentos, achei o que procurava e percebi que aquela história não é um simples "adeus!", que ele já pertence a outra pessoa e senti inveja. Eu sei, é horrível. Detesto sentir isso. Mas estou realmente cansada. Não posso dizer que vou parar de sonhar, de olhar quando ele passa, mas não quero mais ilusões. Só quero o que é real, só o que posso ter, embora o que podemos ter nem sempre seja o que queremos ter. Só aceitarei jogar se eu tiver chances de ganhar, porque, no seu jogo, não há espaço para meros competidores.

domingo, 23 de maio de 2010

[Quase] crise do 1° semestre



Ando com tanta coisa na mente. Penso, a todo momento, em tudo que tenho que fazer, mas, ao mesmo tempo, tento não me desesperar e entrar em crise. Coisas para ler, trabalhos para entregar, textos de Latim para traduzir. Às vezes dá uma imensa vontade de sair correndo, de mandar tudo para puta que pariu, mas estou apenas no primeiro semestre de faculdade. Mais do que isso, não sou alguém que desiste fácil de coisas que eu considero importantes. No meio de tudo isso, surge o medo. É ele novamente vindo me assombrar. Odeio ter medo. Odeio errar quando tenho capacidade de acertar, mas sei que tenho que aprender a relaxar, a não me preocupar tanto com o futuro, até porque, quando você vê, já o está vivendo.
Fazendo contraste com tudo isso, escrevo agora sobre o meu grupo de amigos da UFRGS. Eu já falei deles antes, não de cada um, mas já falei. Gosto muito de cada um deles e não quero que nada mude semestre que vem. Mas todos sabemos que as mudanças são inevitáveis e eu espero que a nossa amizade resista a elas. Eles fazem meus dias mais felizes e me dão ainda mais ânimo para levantar da cama e ir para a aula. Passo mais tempo com eles do que com meus pais. Falamos besteiras o tempo inteiro, mas de vez em quando sai uns papos cabeça no RU. Cara, adoro todos vocês, PERMANENTES!


Enfim, apesar de todas as preocupações, espero por dias ainda melhores, sempre.


sexta-feira, 7 de maio de 2010

O que NÓS queremos?

"O que uma mulher R-E-A-L-M-E-N-T-E quer?
É o seguinte: AUTORIDADE.
Ela quer que você, homem, tenha autoridade.
...ela espera que você tenha autoridade, mas não seja autoritário. Assim como quer que você seja divertido, não palhaço; gentil, não subserviente; generoso, não perdulário; bondoso, não otário; atencioso, não obcecado; interessado, não inconveniente; elegante, não vaidoso; prudente, não covarde.
É simples."
Mesmo a mulher mais durona, "...na última esquina da alma, no escaninho mais escuro e bem guarnecido de seu ser, homizia-se o seu verdadeiro desejo: o de encontrar um homem que a chame de sua cachorrinha, ou, vá lá, gatinha. Porque ela quer ronronar no calor do colo deste homem, quer se aconchegar em seu braço forte, quer que ele a proteja como se fosse seu pai, que a faça se sentir uma menina, uma princesa delicada e quebradiça, uma boneca de louça valiosa e frágil, ela quer que ele puxe os cobertores até seu queixo no inverno e a surpreenda com uma casquinha de morango no verão, ela quer que ele lhe mande flores para todo o escritório ver, ela quer ser propriedade deste homem, quer ser sua nenezinha... é isso que ela quer!
Mas ela encontra isso? Ela encontra um homem que a possa acalentar? Ela encontra um homem que re-al-men-te tenha autoridade?
Não.
Melancolicamente, a resposta é não."
David Coimbra
Li esse texto essa semana na Zero Hora e lembrei de quando eu e minhas amigas da Letras nos perguntamos, durante uma conversa no Bar do Antônio, por que é tão difícil para os homens agirem dessa forma. Por que é tão difícil ter personalidade ao invés de concordar com tudo o que dizemos? Por que fingir que está prestando atenção no que estamos falando ao invés de dizer "amor, podemos conversar depois. Estou assistindo o Gre-nal."? Por que é tão difícil decidir quando fazemos uma pergunta de múltipla escolha?
Por favor, onde está a autoridade masculina? Nós queremos ser contrariadas de vez em quando, queremos que os homens tomem a iniciativa, queremos ser mimadas e, tudo isso, sem ter que pedir.
E aí? Será que é tão difícil agir como o homem da relação? Só pra variar.

terça-feira, 4 de maio de 2010

E se você não gostar, FUCK U!!!


Você sabe que essa noite
Estou meio descontrolada
Essa sou eu?
Você quer ficar louco
Porque eu não dou a...

Estou sem personalidade
Numa forma rara
E se você me conhecesse de verdade
Você saberia que esse não é o normal

Porque estou fazendo coisas que normalmente não faço
A velha "eu" se foi, me sinto novinha
E se você não gostar, foda-se

A música está tocando e estou dançando Normalmente fico no canto
Estou me sentindo diferente
Não me importo porque essa é a minha noite

Eu não sou eu mesma essa noite
Essa noite, não sou a mesma garota, a mesma garota
Eu não sou eu mesma essa noite
Essa noite, não sou a mesma garota, a mesma garota

Estou dançando muito,
tomando várias doses,
estou me sentindo bem
Estou beijando todos os garotos e garotas
Alguém chame um médico porque eu perdi a cabeça

De manhã
Quando eu acordar
Eu voltarei a ser a garota que eu era
Mas, amor, não essa noite

É, isso é bom
Eu precisava disso
Ficar louca
Vamos
Isso mesmo
Venha
Venha comigo agora, não pare

I'm not myself tonight- Christina Aguilera

sexta-feira, 30 de abril de 2010

CARPE NOCTEM!!!

A expectativa de uma noite longa e agitada toma conta de mim. Pode estar 30 ou 10 graus, a empolgação é sempre a mesma. Um pouco de frio na barriga não mata ninguém. Ver gente desconhecida, beber, dar risada, DANÇAR. Será que sou só eu que me sinto leve, despreocupada e feliz enquanto toca aquela sequência de músicas que todo mundo adoooora? Será que sou só eu que estou sempre pronta para a diversão? Tantas coisas acontecem em uma FESTA. Coisas previsíveis, coisas estranhas, coisas vergonhosas, coisas nunca imagináveis. O impulso nos domina, não é? Pelo menos na maioria das vezes. Na verdade, penso muitas vezes antes de fazer certas coisas. Não quero me dar mal, mas até aceito A BAD ROMANCE por uma noite (sem duplo sentido, por favor). Gosto da sensação de liberdade, de livre arbítrio. Gosto de esquecer que existe segunda-feira, só lembro da sexta, do sábado. Sair da rotina é sempre bom. Festa é lugar de gastar energia, de falar bobagem, de flertar, de subir no queijo e dançar como se não existisse mais ninguém, de conversar com pessoas divertidas que estão na mesma vibe que você, é lugar de curtir com as melhores companhias. Falando em companhias, ODEIO gente desanimada no meu lado. Meu, não é velório, é festa, lugar do don’t worry, be happy. Já estou louca pela próxima. Sentir as mesmas sensações novamente e curtir. Até me proponho a fazer algumas besteiras, se é que podem se chamar assim. Enfim, CARPE NOCTEM (aproveite a noite).

terça-feira, 20 de abril de 2010

Saudade de alguém que nunca tive

Como posso sentir falta de alguém que nunca tive? Ainda hoje penso muito nele. Depois de um ano inteiro estudando no mesmo lugar, só o vi uma vez ano passado e não significou muita coisa. Nós nunca nos falamos, mas eu sei que ele notou a minha existência. À primeira vista é aquele tipo metido, badboy, mas nem tanto, e com cara de bebê. Mas ele é um pouco quieto, se veste muito bem, toca violão, é surfista,luta jiu-jitsu, tem um sorriso lindo e olhar penetrante. O sonho de qualquer garota. O problema é que tinha namorada. E parecia muitíssimo apaixonado por ela. Não sei o que aconteceu para eles terminarem, mas isso não mudou nada. Ele continuou sendo apenas um garoto lindo e distante. O garoto que eu nunca conheci. Talvez por isso eu o queria tanto. Exatamente porque eu sabia que não podia tê-lo. Me incomoda muito ainda lembrar de alguém que não passou de um amor platônico. Acho que é porque não estou gostando de ninguém no momento. E isso é ruim porque começo a pensar no que já passou e no que ainda não aconteceu, e isso abre espaço para infinitas lamentações. Mas, pensando bem, às vezes acho que foi melhor assim. Não se perde nada com amores platônicos. Também não se ganha, mas, pelo menos, não há a quem culpar por qualquer sofrimento. De qualquer forma, lembro dele como uma bela distração nos intervalos tumultuados do cursinho. Na faculdade ainda não achei outra melhor. Mas ainda estou procurando.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Lembranças do que não foi

Apesar de já ter passado tanto tempo, ainda lembro, e lamento por tudo que não aconteceu. Às vezes, relendo diários antigos, penso que fui tão idiota. Pensamentos bobos me enchiam de esperança. Várias mensagens trocadas, um toque para desejar "bom dia" na exata hora em que eu estava sonhando acordada com você. Só de pensar que talvez eu tenha desperdiçado a chance de te ter na minha vida, me dá tanta raiva. Gostaria de voltar no tempo e ouvir sua voz novamente. Eu mal consigo me recordar dela. Sei que agora seria diferente. Talvez porque eu esteja diferente. Você deve estar também, com um pouco mais de experiência que eu, não tenho dúvida. Onde está agora? O que anda fazendo? Nunca mais te vi por acaso numa parada de ônibus. Nunca mais te liguei. Provavelmente já não pensa mais em mim, mas tenho certeza que seria um fofo se nos encontrássemos qualquer hora. Outro dia, encontrei um questionário dos tempos de colégio, eu deveria ter uns 9 ou 10 anos quando o fiz, e numa das páginas a seguinte pergunta: "Quem são seus melhores amigos?". Entre os nomes citados, o seu estava lá. Mas desde essa época você era apaixonado por outra pessoa. É incrível como sempre gostamos de quem não gosta da gente, mas acho que já estamos todos acostumados com isso. Você gostava dela, ela gostava um pouco de você e eu não. Depois de longos anos, ela não gostava mais de você, você ainda sentia algo por ela, eu comecei a sentir algo por você e você nunca vai saber. Hoje em dia, nem reclamo tanto por nada ter dado certo, mas por não ter nem ao menos o que tínhamos. Tenho saudade de ser sua amiga, aquela para quem você contava tudo, quer dizer, quase tudo. Enfim, foi bom enquanto durou. Agora só restam as lembranças do que poderia ter sido, mas não foi.