terça-feira, 29 de novembro de 2011

Tired

Estou no meio do caminho entre a saudade e a esperança. Saudade de setembro e esperança de que ano que vem seja muito melhor. A verdade é que estou cansada. Agora mesmo, quase durmo enquanto digito palavras bestas. Preciso de férias. Preciso de... Ah, não sei... Só preciso.

sábado, 22 de outubro de 2011

Muralha da China

Sabe aquele muro levemente desconstruído? Suas obras recomeçaram...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A desconfiança a atingiu como um soco no estômago

Uma noite fria, palavras cheias de ironia, uma espécie de crueldade na forma de falar do que poderia acontecer. Por que sempre pensava no pior? Por que nunca acreditava que alguma coisa ou alguém realmente pudesse ser boa ou bom? A desconfiança a atingiu como um soco no estômago. Por que ninguém podia ter boas intenções? Por que o pior aconteceria quando todas as outras coisas boas podiam acontecer? Estaria ela assim tão enganada? Estaria ela assim tão repentinamente cega? Ela que sempre enxergou além das palavras e das ações, ela que sempre pensava antes de agir. O problema é que sua racionalidade sempre teve um ponto fraco: o próprio desejo, tão forte quanto fugaz. Quando queria muito alguma coisa, nada mais importava, nada mais enxergava, apenas o fato de que conseguiria a qualquer custo, sem pensar nas consequências. No fim, lágrimas e cicatrizes. Era só isso que a vida lhe reservava? Dessa vez não seria diferente? Sua desconfiança fora confrontada por aqueles olhos castanhos e vem sendo derrotada várias vezes desde então. As primeiras pedras do muro começaram a ser escaladas, e ela, talvez ingênua, manteve, até esta noite fria, o foco em realizar um único desejo, que assim realizado, abrirá caminho para outro e outro e outro. Estaria ela assim tão desesperada? Estaria ela assim tão faminta em sentir algo verdadeiro? Como agir agora quando tudo que pensa se confunde com as variadas opiniões sobre o que deve estar acontecendo? Em quem acreditar quando não se sabe quem está certo? No coração? Não, nele não. O coração é traiçoeiro e machuca os desajeitados no amor. Nele ela não confia, mas como não fazê-lo quando ele, pela primeira vez, está tomando o controle de quem ela sempre achou que era? São tantas as perguntas. Tudo que tem é o tempo e tudo que restar dele serão respostas.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Música da Semana 9




Porque, simplesmente, eu não consigo parar de ouvir.
Porque, simplesmente, eu não consigo tirar da cabeça.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sweet drowning


"...me concentro inteiro nas coisas que me contas, e assim calado, e assim submisso, te mastigo dentro de mim enquanto me apunhalas com lenta delicadeza deixando claro em cada promessa que jamais será cumprida, que nada devo esperar além dessa máscara colorida, que me queres assim porque é assim que és e unicamente
assim é que me queres e me utilizas todos os dias, e nos usamos honestamente assim, eu digerindo faminto o que o teu corpo rejeita, bebendo teu mágico veneno porco que me ilumina e anoitece a cada dia, e passo a passo afundo nesse charco que não sei se é o grande conhecimento de nós ou o imenso engano de ti e de mim..."

Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Ai, chega logo primavera...

Passa os dias num estado suspenso, como numa espécie de inércia existencial. As flores surgem em toda parte e o sol está brilhando, mas tudo na sua mente é tão obscuro, indecifrável. A falta de controle a desespera, as palavras doces e as promessas não prometidas eternas a irritam e confundem seu ainda adolescente coração. Ai, chega logo primavera! Chega logo e leva as nuvens cinzas de inverno para longe de mim. Traga luz e brilho, traga apenas a luz de um lindo sorriso e o brilho de um olhar que provoque arrepios.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Feliz Aniversário, Caio F.

"É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso."
Caio

OBS.: Ontem (12/09) foi o 63º aniversário de Caio Fernando Abreu...


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Em setembro, se Vênus me ajudar, virá alguém

Ela não estava procurando ninguém em especial, mas talvez ele estivesse.
Os olhos castanhos dele insistiam em observá-la. Talvez não desde o início, mas o fato é que não conseguia mais ignorá-la.
Sentiu que a perdera para logo depois ganhá-la pela noite inteira. 
Mesmo um tanto egoísta, ou, quem sabe, distraído, só seguiu apenas um caminho, enquanto ela tinha o poder de adaptar-se em qualquer lugar em que qualquer caminho chegasse.
Os olhos dele estavam fechados, enquanto os dela abertos, desconfiados de qualquer coisa à sua volta e dele.
Mas ela dizia verdades, ele, mentiras. 
Ele pediu desculpas; ela não estava preocupada em entender seus motivos, mas em perdoar por outros. 
Ela queria dar uma chance, não só para ele, mas para si mesma. 
Decidiu encarar segundos encontros. Decidiu deixar de sentir tanto medo e de fugir. 
Os astros não lhe prometem estabilidade em setembro, mas não é isso que procura, quer apenas mergulhar de repente, sem pensar, sem saber se consegue nadar.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ai, setembro!

"Que setembro seja melhor e supere todas as angústias, medos, inseguranças e azar de um agosto fodido. [...] Que setembro venha com bons ventos, que me traga sorte e amor, que não me deixe sofrer, por favor. "

Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Gray Sky

Imaginou-se dez mil vezes sendo atropelada em plena rua movimentada. Podia até ouvir o som dos ossos se partindo, dos pingos de chuva molhando o asfalto. Poderia ter acontecido, poderia ter morrido, mas nada aconteceu, e o fato de nunca nada acontecer deixava a impressão de que tudo era vazio, cinza e seco como as árvores no outono. Talvez a primavera não faça surgir apenas flores em seu caminho. Talvez não traga apenas dias ensolarados, coloridos. De qualquer jeito, de alguma forma, sabe que a cada dia o céu cinzento está mais perto de se tornar azul... porque deve haver alguma coisa boa depois das sombras.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Solitária Companhia

Ainda é estranho, meio angustiante, as cadeiras vazias ao seu redor. Ainda é frustrante suas ideias, opiniões e seus sonhos não serem compreendidos. Ainda é difícil não sentir-se a única da espécie nessa cidade. Mas precisa se acostumar. Precisa se acostumar a ser quem ela é, a acreditar no que acha certo, a fazer o que quer sem precisar de ninguém. Ela precisa se acostumar consigo mesma, a se fazer companhia porque é a única que sempre terá quando todos seguirem por outros caminhos. Ela precisa ser confiante, precisa estar bem informada, preparada, aberta às experiências, à convivência com o desconhecido, às surpresas do destino, se ele existir. Só então perceberá que existem outros desajustados neste planeta, que degustarão cada palavra sua para imediatamente revelar suas opiniões sobre o sabor e não apenas fingir que escutam quando, na verdade, não dão a mínima. Então conversarão por horas sobre assuntos filosóficos, sobre linguagem, cultura, cerveja, compartilharão os melhores e complicados momentos de suas jornadas e contarão suas vidas em detalhes com mais intensidade e coragem do que se estivessem em frente a um espelho. Mas...bem...até lá, ela precisa aprender a se fazer companhia. 

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

"Ses" e "Serás"

Se não pensasse tanto sobre tudo, será que seria mais fácil? Se tomasse uma atitude, será que daria certo? Se desse uma chance para si mesma, será que seria feliz? Se não vivesse com tanta pena de sua situação, se não diminuísse sua condição, será que chamaria mais atenção? E se continuasse a viver um dia de cada vez, preocupando-se apenas com o que tem de fazer e nada mais, será que pecharia com certo alguém na rua, que lhe pediria desculpas pela distração, olharia no fundo de seus olhos e perceberia que ela é tudo que procurava? "Ses" e "Serás", tudo de que sua vida é feita. Sempre desejando demais e tendo de menos. Sempre queixando-se de sua miséria existencial e guardando todos os seus sentimentos para si. Ela é um poço de profundidade inexata. A verdade é que construiu muitos muros para se proteger de tudo que lhe dá medo. Agora, nem ela sabe como derrubá-los. Talvez alguém devesse aprender a escalar. 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Realidade Ordinária

Férias de inverno que deveriam ser férias do inverno. Quatro horas improdutivas de trabalho por dia. Manhãs perdidas em um sono intranqüilo. Energia gasta em cinco dias de academia por semana. Tudo o que ela queria era que sexta-feira chegasse logo. E chegou. Sempre chega. A noite estava agradável apesar de um tanto fria. Ela vestiu as botas e seu casaco preto. O mesmo lugar das outras sextas-feiras, um antro de pessoas interessantes e de pessoas babacas. Um lugar onde se sentia confortável, um lugar onde podia falar sobre a vida ou treinar seu inglês com um estranho que repentinamente senta ao seu lado. Um copo atrás do outro, ri das gracinhas do cara do bar que parece ser judeu, os pensamentos vindo na mesma velocidade que as ondas se formam e quebram no mar. Os olhos castanhos atentos, sempre em busca de outros olhos que procuram o que os seus possuem. Ela sofre, castiga a si mesma, nunca deixando ninguém enxergar a sujeira que esconde embaixo de sua máscara de feições alegres. Ela toma o último copo de cerveja, sai do bar quase tropeçando em seus calcanhares, entra no carro de um cara que nunca viu, acompanhada de uma amiga e outro estranho. Coloca o cinto, ainda não está bêbada o suficiente para esquecer. Entra em outro bar, vai ao banheiro e ri da realidade sonhada da geminiana perdida. Ela também estava sonhando, ela também estava perdida. Todos estão perdidos e todos estão tão desesperados para se encontrar. Será que é possível? Jovens loucos e tristes e insatisfeitos e ingênuos correndo pelas ruas da cidade como se fossem imortais. A verdade é que eles têm medo. Medo de viver uma vida menos ordinária e mais genuína, livre dos valores egoístas, livres de um sistema programado para fazê-los acreditar que seus sonhos são impossíveis.

terça-feira, 26 de julho de 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Insônia

Músicas ao pé do ouvido, ela escuta vidros se partindo em contato com a terra. Não ouve passos, não ouve vozes. O coração dispara, o corpo inteiro treme. Quem será? Não se mexe, o mínimo barulho pode despertar as corujas. Tenta esquecer, fechar os olhos, mas a única coisa que consegue pensar é que pode levar um tiro na cabeça a qualquer momento. Morrer assim, ridiculamente. Sem chance de defesa. Ela continua lá, estática, a cabeça devidamente encostada ao travesseiro, a respiração afetada. E assim ela fica, sonhando acordada com sonhar dormindo.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Apenas mais uma noite longa

Como uma viciada, ela usa e é usada. As luzes ofuscam sua visão, embaralham sua mente, mas ela anda no meio da multidão multissexual  em seu salto 12, procurando quem possa salvá-la de sua miséria. Ninguém parece notar, ou se importar. Seus mais profundos desejos parecem estar longe de se concretizar. Sua realidade é outra. Outra mais amarga, mais cinza. Ela dança para fingir que está feliz, ela bebe para esquecer sua dor. Ela se apoia no balcão e fala com estranhos como se fossem terapeutas, criticando a maldita sociedade, alegando que todos são apenas seguidores de um sistema e não de sonhos. Ela está presa. Está perdida. Tudo que resta é a consciência de ter a solidão como companhia. Ela não dá telefone, ela não quer ver ninguém, apenas deixa tudo nas mãos do destino. Ela olha através do vidro do carro as ruas desertas de uma manhã de inverno, ela sente o corpo dormente na cama macia, e a única coisa que consegue pensar é onde você poderia estar quando ela mais precisa.

Ando com uma vontade

...tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber...

Caio Fernando Abreu

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O cara que sabia das coisas...

Viver é foda, quem dirá trabalhar.
Jack Kerouac

P.S: Qual você prefere?

terça-feira, 21 de junho de 2011

Música da Semana 6

Aquarianos

Aquarianos sempre acham que estão à frente de qualquer pessoa. Na cabeça deles são seres superiores, com ideias avançadas e criatividade visionária. Na maioria das vezes, são mesmo. Mas têm horas que essa pose de "sou o melhor" desaba. Então eles se veem desmoralizados, diminuídos, desrespeitados e injustiçados. "Eu posso muito mais do que você imagina", eles pensam. E podem mesmo. Ainda que acreditem nisso e saibam disso, a sua pose mostra mais segurança do que a que possuem. Aquarianos são imprevisíveis, mas não gostam de improvisações, por isso manipulam tudo à sua volta para que saia do jeito que quiserem. Mas, como todo mundo sabe, as coisas nem sempre acontecem do jeito que queremos, e isso deixa os aquarianos irritados, extremamente mal-humorados. Aquarianos são complicados, confusos. Têm espírito mochileiro, inquieto e insatisfeito. Querem conhecer o mundo inteiro, mesmo que esse "mundo inteiro" seja apenas você. Gostam de aventuras, de cultura, de literatura. Gostam de história, de ciência e preferem não discutir religião. Aquarianos são desajeitados no amor. Não sabem expressar seus sentimentos e são difíceis de conquistar. São racionais e, quando pensam com o coração, fazem merda. Compromisso, casamento, filhos são palavras que os fazem tremer só de pensar. Se um aquariano namorar, casar ou ter filhos (essa parte é relativa, visto que acidentes acontecem, apesar de que aquariano é paranoico e vai fazer de tudo para isso não acontecer) com você, é porque ele te ama. Aquarianos querem ser vento porque ele vai aonde quer. Aquarianos querem ser livres. Aquarianos querem viver. E quem não quer? 

Caso encerrado

A sua cegueira está entalada em minha garganta.
Minha vontade era de gritar bem na sua cara todas as coisas que merecia ouvir por me diminuir.
Mas eu não me importo com você.
Agora tudo é passado.
Estou livre da sua irrelevância.
Não peço perdão, não me arrependo de nada.
Tenho outros assuntos para resolver.
Nunca me preocupei em lembrar de você.

sábado, 18 de junho de 2011

Momento

Muita coisa para fazer, pouco tempo para viver.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

domingo, 12 de junho de 2011

Os Solteiros

E como eu palmilhasse distraidamente vencido, pois bem, O Solteiro. Primeiro: solidão não é abandono. Um é de dentro pra fora e o outro de fora pra dentro. Sim, o mundo é erótico. Típico pensamento de solteiro… Está comprovado porque inventei agora: solteiros são mais erotizados, portanto, fazem mais sexo. E, claro, os solteiros inventaram o sexo. Vai discutir? Discussão é invenção dos casais.
Volvendo: solteiro é opção. E opção é democracia. Casamento, por analogia, é ditadura. Porque casado, namorado, profissão, só serve se por paixão – paixão é falta de opção, delírio, abismo, não vou nunca mais falar sobre isso. Sofismático? Coisa de solteiro. O que é sofismático? Coisa de casal (apesar de fazer menos sexo, o casal lê menos também).
Solteiros são mais saudáveis. Praticam esportes (mesmo que motivados pelo desejo de um encontro), frequentam mais bares, praias, festas. Casais moram em masmorras onde se torturam mutuamente. Quem nunca torturou o parceiro que ai ai ai.
A voz do solteiro é a voz de Deus, diz o ditado. Assim, melhor só que blablablá, quem não está bem sozinho não pode querer blablablá, etc. Ah: solteirice é consciência ecológica e o casamento polui. Em resumo, solteiros tem tempo e espaço para inventar coisas (como essas), enquanto casais (#FATO) vivem na mesmice. Seja franco ou franca: até quem é casado sonha encontrar alguém.
Quem é que te olha todo dia no espelho? Quem te leva o garfo à boca e depois escova seus dentes? Quem arruma seu travesseiro, cruza suas pernas, pisca seus olhos, e, afinal, quem é que te inspira o ar? Você. No mínimo solteiros são solidários. Tema preferido dos casais? Egoísmo.
Os solteiros é plural então até que nem tão solteiros assim. Solteiros de todo mundo, uni-vos!
Pois bem, estou solteiro? Sim. E, talvez, “sou solteiro”. Aquela coisa toda de que nascemos sozinhos, vivemos, morremos… Então seria, “nascemos solteiros” e “morreremos solteiros”.
Outra (falo por mim e pelo que vejo): as pessoas são melhores solteiras. Melhores no sentido de mais potentes, soltas, vivas, fortes… Casais se castram, se frustram, amedrontam. Mais: solteiro quer dizer o sol inteiro. E ainda: só, mas inteiro. Em resumo: estou meio triste, meio raivoso, acabado, confuso, perdido, meio louco, sei lá, como pode notar (se for solteiro(a) porque casais são cegos).
Mas tudo bem, eu me tenho só pra mim… Ser solteiro é como se ainda não existisse celular. Só isso. Simples assim.
E tenho aqui mais umas muitas notas caóticas sobre o tema, mas não importa. Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz casado.

Blog Afinal, o que querem as mulheres?

sábado, 11 de junho de 2011

Objetivo alcançado

O dia dos namorados foi inventado pelas indústrias de cartões para deixar as pessoas tristes."
Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças



terça-feira, 7 de junho de 2011

Viva

Não quero fugir, quero buscar. Buscar a experiência de me sentir viva.

Música da Semana 4

Sou apenas um caminhante...

...Que perdeu o medo de se perder
Estou seguro de que sou imperfeito
Podem me chamar de louco
Podem zombar das minhas ideias
Não importa!
O que importa é que sou um caminhante
Que vende sonhos para os passantes
Não tenho bússula nem agenda
Não tenho nada, mas tenho tudo
Sou apenas um caminhante 
À procura de mim mesmo.

O Vendedor de Sonhos: O Chamado - Augusto Cury

terça-feira, 31 de maio de 2011

Amanhã

A realidade adulta começa amanhã. Está na hora de abrir os olhos e aprender coisas novas. Está na hora de assumir mais responsabilidades e conhecer outras pessoas. Acatar ordens, seguir regras, se ajustar à rotina, ao modelo de vida capitalista ao qual somos adeptos desde que nascemos sem ter nossa opinião considerada. Mas é preciso, fazer o quê? Se queremos alçar voo, é preciso primeiro o sacrifício. 

Julgamento precipitado

É tão bom quando você se solta das amarras da opinião alheia sobre outra pessoa. É tão bom quando você se purifica dessa ideia às vezes severamente enfiada na sua cabeça e passa a olhar a pessoa criticada com seus próprios olhos e julgamentos, sem nada embaçando sua visão. Me surpreendi mais uma vez do quanto as pessoas podem estar erradas sobre outras, do quanto se recusam a se dar uma chance de gostar de alguém, ou apenas conhecer, do jeito que ele é. Ainda bem que existem segundas impressões. E terceiras, quartas, quintas...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Verdades e Mentiras

- Eu não minto.          

                  - Todo mundo mente.

                                     - Ou oculta a verdade.

                                                                - É a mesma coisa.

- Omitir é não dizer tudo. Mentir é rechear a omissão com inverdades. 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Viva o agora!

Esvaziei a minha mente. Joguei fora o lixo que me impedia de ver o que realmente importa. Este momento. Aqui. Agora. Tem dado certo. Estou mais feliz. Me sinto mais leve. É tudo o que eu tenho que pensar e me importar: o que está acontecendo agora. Está sempre acontecendo alguma coisa. É só olhar em volta. 

Trilha

"Não vá por onde o caminho te levar.
Vá por onde não haja um caminho 
e deixe uma trilha."

Ralph Waldo Emerson

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Música da Semana 3

Sonhos e inspirações

Leio vários livros ao mesmo tempo. Coisa de louca mesmo. E de quem não tem muito tempo por causa da faculdade. Nesse fim de semana, devorei mais um pedaço de Into the Wild (ou Na Natureza Selvagem). O filme, baseado no livro, claro, é um dos meus favoritos. E olha que eu já vi muitos filmes nesses 20 anos de vida. A história de McCandless é inspiradora, mas eu não vou contá-la. Já escrevi sobre ela AQUI. E hoje, só estou falando nela porque não paro de escutar a maravilhosa trilha sonora, que, aliás, combina perfeitamente com o filme. Sou fascinada por viagens independentes e, para quem não sabe, meu sonho é me jogar no mundo com uma mochila nas costas. Penso nisso dia e noite. Às vezes tenho vontade de largar tudo e ir. Mas é meio difícil sendo universitária. Enfim, a música dessa semana é do filme e fala sobre como McCandless e diversos mochileiros por aí encaram a nossa sociedade capitalista. 

domingo, 15 de maio de 2011

Problemas técnicos

Parece que não sou só eu que estou tendo problemas técnicos no sistema. Me sinto tão mutável emocionalmente que acho que vou explodir em lágrimas. Minha cabeça não para um minuto. Não consigo parar de questionar isso ou aquilo. Só preciso preencher esse vazio de algum jeito. Só preciso sair por aí e viver. Into the wild. Mas sei que ainda não estou preparada.

terça-feira, 10 de maio de 2011

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A little bit of reality

Escutou as explicações, respondeu as perguntas. Gostou deles. O corpo inteiro queimava de nervosismo. O prêmio já era seu. Foi pega de surpresa. Deu detalhes superficiais sobre a sua vida. Caminhou pelas ruas. Não sabia o que sentir. Não sabia se estava feliz. Talvez estivesse em estado de choque. E com medo. Medo do mundo real. 

domingo, 8 de maio de 2011

Terra Encantada

Ela avistou a terra encantada, onde todos os sonhos e pesadelos eram possíveis. Adentrou naquele mundo desconhecido. Olhou para os lados, não sabia por que caminho começar. Uma das primeiras pessoas que viu foi Jack Kerouac. Ficou feliz em vê-lo. O cumprimentou sorrindo e continuou, se encontrariam em outras viagens. Passou por casais românticos, lutadores, serial killers, dançarinos, cantores. Ouviu histórias de um outro universo que é ignorado pelo seu. Fofocou com Sophie Kinsella, Marian Keys, Stephanie Meyers, Candace Bushnell, Meg Cabot, Sara Shepard e outras que se juntaram ao grupo depois. Sentiu falta de Cecily Von Ziegesar. Encontrou Bukowski, Tchekov, Tolstói, Dostoiévski, Jack London, Tolkien, J. K. Rowling, C. S. Lewis. Queria se concentrar no que Poe estava dizendo, mas lhe foi impossível, pois o tempo estava acabando e estava tentando desbravar tudo que podia. Deu de cara com Stephen King em outra rua e andaram juntos por alguns minutos, mas foi Jane Austen que lhe fez companhia ao sair. Esperava voltar para aquela terra em breve. Já no seu universo, saiu para jantar com Graciliano Ramos. No dia seguinte, deu mais dois dedos de prosa com Jane. Para essa semana, tem um encontro com Jorge Amado.

domingo, 1 de maio de 2011

Status

Céu sem estrelas.

Eternas desculpas

O tempo ameaça piorar. Lá fora e aqui dentro. O vento movimenta as folhas das árvores e traz lembranças de noites agitadas, conversas idiotas e pessoas vazias. Aquele sentimento que sempre me acompanha deita ao meu lado e me abraça cada vez mais forte. Quer arrancar lágrimas do âmago de meus olhos castanhos e tristes. Talvez a culpa seja minha. Talvez eu esteja cansada demais de esperar algo acontecer. Talvez eu nunca esteja satisfeita. Talvez... Talvez... Minha vida é cheia de "talvez". Talvez sejam apenas eternas desculpas.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Outono

"Quem sabe se essa tristeza que tenho, tão parecida com esse frio envergonhado de não ser frio - quem sabe se não é apenas o derrubar das folhas?"

Limite Branco- Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sala Redenção

Ah, cara, foi tão legal. Eu estava extremamente empolgada por dentro. Isso transparecia no meu sorriso disfarçado, nos meus olhos brilhantes. Ao mesmo tempo que não entendia o que eles sentiam ou um dia sentirão, sabia que tudo que falavam era verdade. E não me importa quanto tempo leve, tenho que fazer se tornar realidade. Talvez eu deva mesmo fazer uma imersão cultural antes de partir. Talvez eu deva mesmo me jogar para me perder e me achar. É tudo o que eu quero. A cada dia, a cada minuto, a cada segundo. Voar.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Todas as pessoas se sentem assim

Enquanto eu não existir "de verdade", enquanto os momentos de "desejo e confiança" não chegam, enquanto ainda houver medo, vergonha, fingimento, vou me sentindo "uma cópia falsificada de mim mesmo". O mais triste é que todas as pessoas se sentem assim... até chegar um novo tempo.


Adaptação de trecho de uma fala do filme As melhores coisas do Mundo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Hoje percebi que tenho medo

Ando me questionando sobre coisas específicas que andam acontecendo. Tá, conta uma novidade agora.
Acho que estou meio que percebendo que está chegando a hora de encarar a realidade sob perspectivas até então desconhecidas. Quer dizer, ainda vai levar um tempinho, não sei quanto, mas vai. Mesmo assim, me preocupo e, apesar de querer muito isso, provavelmente porque estou ficando velha (nooossa, caquética), hoje percebi que tenho medo, medo que dê tudo errado e que o erro seja meu. Eu detesto errar, tipo, DETESTO mesmo. Fico com aquela angústia que aperta o peito, sabe? Mas é que, nesse caso, o erro será sério e tenho medo por isso. É claro que não se deve pensar no pior, mas o Murphy is stalking por aí. Tenho medo até por causa das previsões. Com tantas expectativas, com tantos sonhos, com tão pouca experiência, não quero que minhas asas sejam cortadas. Não desse jeito. Não sem ter vivido o que tenho direito. 

Música da Semana



Cada vez mais apaixonada por essa banda.
Só pra constar: Saudades do Beco, porque só ele salva.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Lua, Planos e Solitude

Admirava o céu e as estrelas e encarava a Lua como se a desafiasse a desvendar seus pensamentos mais íntimos.
Ouvia planos de casa nova e elogios de um pai coruja.
Risos, conversas paralelas, música.
Mesmo presente, não estava ali.
Fazia de tudo para não desabar. Precisou fugir.
Voltou, sentou-se, a lágrima ainda engasgada nos olhos, encarou a Lua novamente.
Ela lhe disse: "Não tenha o tempo todo tanta pena de si mesma."
Na hora, não entendeu, mas leu a mesma frase em Limite Branco no dia seguinte.
Mesmo assim, ela não podia evitar. Sentia-se só e só.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Minhas asas

"[...] eu queria grandes espaços, amplitudes azuis onde meus olhos pudessem se perder e meu corpo pudesse se espojar  sem medo nenhum. Queria e quero - ainda. Voar junto com alguém, não sozinho. Mas todos me parecem tão fracos, tão assustados e incapazes de ir muito longe. Talvez eu me engane, e minhas asas sejam bem mais frágeis que meu ímpeto. Mas se forem como imagino, talvez esteja fadado à solidão."
Limite Branco- Caio Fernando Abreu

Sentimento solitário

A solidão devia ser algo compartilhado.
Mas com quem?

Divã- seriado

domingo, 17 de abril de 2011

Descoberta

A cada linha me sinto mais e mais compreendida, como se tudo que penso, ou sinto, ou falo, fosse compartilhado com aquela pessoa. Dá conforto saber que alguém já passou pelo que você passa e de maneira similar. Parece que passado e presente se fundem numa triste, porque real, descoberta de que nascemos para nos sentir eternos solitários, mas que, nem sonhávamos, estávamos juntos, apesar dos tempos, através de nossas paranóias.
A cada linha dá vontade de chorar, de gritar "Finalmente alguém que entende. Finalmente alguém sente". Saber que alguma vez existiu alguém que compreenderia você, faz nascer a esperança de encontrar outro alguém que faça você compreender a si mesmo, porque, afinal, é difícil fazer isso sozinho.

Coincidências e Dúvidas

Podia ter sido melhor, mas foi bom. Tentei me divertir. Encontrei pessoas que não sabem meu nome, mas que lembravam de mim. Conversei com elas. Achei legal ele me cumprimentar. Passei raiva discretamente por vários motivos e me questionei sobre minha ridiculamente dramática situação, mas tudo bem, pelo menos não fiquei com a consciência pesada, nem o coração acelerado. 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A minha solidão

Acho que o fato de ser só é inevitável, independe de fatos externos. Há pessoas que nascem para serem sós a vida inteira. Eu, por exemplo. Acho que mesmo que um dia case e tenha uns dez filhos (coisa que não me atrai nem um pouco, diga-se de passagem), ou mesmo que consiga encontrar a amizade que sonho - e de cuja existência a cada dia mais e mais duvido -, acho que mesmo que aconteçam essas coisas, continuarei só. Claro que há a minha própria companhia, este diário, os livros que leio, as drogas que escrevo de vez em quando - mas tudo como que circunscrito a um círculo completamente fechado. Frequentemente me assusto, pensando que a vida vai acabar sem que eu encontre um grande amor ou uma grande amizade, ou mesmo uma grande vocação que justifique esse isolamento. Mas nada posso fazer, essas coisas acontecem sem que a gente as procure. O melhor a fazer é deixar "lavrado o campo, a casa limpa, a mesa posta, com cada coisa em seu lugar", como disse o poeta. E mesmo assim, talvez eu continue a fazer as refeições sozinho durante toda a vida.

Limite Branco - Caio Fernando Abreu

Caio

É óbvio que eu não imaginava que estaria certa quanto a Caio Fernando Abreu realmente me entender se ele fosse vivo. Ele sentia o que eu sinto, tão desconfortável no próprio corpo, tão sem lugar no mundo, procurando o resto de seu quebra-cabeça em cada pessoa que conhecia, em cada lugar que ia... Ele se sentia só e queria se libertar da obrigação de agir por conveniência, só porque todo mundo agia de um determinado jeito. Seus sonhos estavam além. Ninguém entende, ninguém nem tenta prestar atenção. É um sentimento de eterna incompreensão. Ainda bem que existem livros.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Não vim a este mundo...

...com o objetivo principal de fazer dele um bom lugar para morar, mas apenas para morar nele, seja bom ou não. Um homem não carrega a obrigação de fazer tudo, mas apenas alguma coisa; e só porque não pode fazer tudo, não é necessário que faça alguma coisa errada.

Desobediência Civil- Thoreau

Pensamento do Dia

Como evoluímos, não é? Graças a Deus.

domingo, 10 de abril de 2011

Velhos amigos

É tão bom falar com gente que há tempos não falávamos. Ao mesmo tempo, é tão estranho ver o quanto mudaram. Você se sente tão igual. Tudo bem que, devido aos últimos acontecimentos, eu não estou nada igual, mas pretendo ficar bem novamente. Tenho que ficar bem, a vida exige isso de mim. E anda acontecendo tantas coisas ao mesmo tempo. Estou à espera de respostas. Mas estou cansada de fazer perguntas. Acho que ando querendo resgatar meu passado. Andei até pensando em ligar para o Max no aniversário dele. Só pra deixar claro: odeio ter de ligar para alguém. Portanto, pensar na hipótese de ligar pra ele quer dizer que estou mesmo querendo voltar no tempo que meu coração batia descontroladamente antes de ele atender ou de ensaiar o que eu ia dizer. Pensando melhor, vou mandar uma msg. Nem sei se ele continua com o mesmo número. E marquei de sair com a Mari sábado que vem. Também quero ligar pra Fran e pra Jé. Ah, o passado. Às vezes dá saudade dos velhos amigos e de como eu era quando estava com eles.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Um pouco de realidade

- Você ainda está interessada?_ a Bru perguntou.
- Estou._ respondi daquele meu jeito indeciso de sempre, mas que soou como certeza.
Confesso que me deixou um tanto nervosa. Fico dividida. Um lado do meu cérebro pensa "Tomara que eu consiga" e o outro pensa "Será que tu vai conseguir? Vai ter que se esforçar bastante. Ainda mais que será por indicação". Já dá para ver qual lado pensa mais, não é? Às vezes me impressiono com minha excessiva cobrança. Por que continuo duvidando de mim? É de tanto me diminuir, de tanto me achar incapaz, é que devo estar com problemas. Mas o que fazer? Não consigo evitar. Parece que nada que eu faço é o suficiente para mim. Sempre poderia ter sido melhor. Eu poderia ter sido melhor. Talvez um pouco de realidade, ao mesmo tempo que me assuste, pode me fazer enxergar meu verdadeiro potencial.

"Às vezes uma pessoa se deixa levar pelo que ela diz de si mesma e, mais frequentemente ainda, pelo que dizem dela sem dar-se a menor possibilidade ou tempo para deliberar e julgar."
Sense & Sensibility- Jane Austen

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Sonhos de papel



A noite está cada vez mais longa
Oh, eu ainda estou sozinho?
E os dias estão passando mais devagar
Será que tem uma razão para isso? Eu continuo solitário

Bad taste in my mouth- The Kooks



estou ficando cansado
De pessoas que não me compreendem
A vida é curta demais para falta de comunicação

Down to the market- The Kooks


Toda a minha vida,
tentando entender.
Toda a minha vida,
tentando segurar uma mão...

Gap- The Kooks



Olhares enganam
Me fazendo acreditar
Nesses cansativos sonhos de papel
Sonhos de papel 

She moves in her own way- The Kooks

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Eu nunca quis te fazer chorar

Essa não era a minha intenção. Eu nem ia te falar, não queria acabar com o teu momento de felicidade. Eu só queria que tu soubesse o quanto tu é importante pra mim por algum motivo que eu não consigo entender. São poucas as pessoas que conseguem minha admiração. Alguma coisa nos aproximou e outras coisas nos estão afastando, mas é isso que acontece com toda amizade. A única coisa que eu sei é que a nossa é verdadeira e não importa se está trovejando agora, amanhã fará sol.

Suspeitas

Fico o tempo todo tentando não me desesperar e dizendo a mim mesma que tudo vai dar certo. E vai, porque sempre dá, embora meu cérebro insista em preparar meu corpo para algo que não vai acontecer. A sensação é ruim, o coração dispara, o cenário gira, uma onda de calor me envolve, a boca seca. Então você espera algo horrível acontecer e pensa em se entregar, você não se importa mais. Ao mesmo tempo, você tenta se acalmar, tenta dormir, afinal, amanhã será outro dia. Mas o medo permanece até acontecer novamente. É, talvez eu precise mesmo deitar no divã.

Saudade

"Saudade é uma soma daquilo que não somos quando o outro se afasta e daquilo que somos quando o outro está junto."

Sou todo saudade- Fabrício Carpinejar

Partir

Ando achando que vou morrer sufocada, literalmente. Ando achando que não vou aguentar, ando achando que estou aérea demais. Vivo nesse meu mundinho de sonhos impossíveis, imaginando "como seria se...". Vivo fugindo do que realmente importa e fingindo o tempo todo que não me importo com nada, que não me incomodo de só estar ali, mas não fazer parte, que não me sinto como se fosse ter um colapso. Eu só quero sair daqui e essa vontade aumenta a cada dia. Mas eu não tenho como ir. Eu não tenho como partir. Será que o MUNDO me espera?

domingo, 3 de abril de 2011

Só para ti saber

Acho que estou te perdendo e tu nem ao menos imagina que penso isso. Tu não percebe e eu não te culpo. Não é mais como era antes e, provavelmente, não voltará a ser porque as pessoas mudam e as pessoas se afastam e as pessoas conhecem outras pessoas. Tu conheceu outras pessoas, entregou o melhor de ti para elas e recebeu o mesmo em troca, aprendeu muito com elas, descobriu alguém dentro de ti que nem tu conhecia, passou a acreditar mais no que não acreditava, mas, com tantas coisas roubando a sua atenção, esqueceu de todo o resto. Esse resto não te liga todo dia, nem te abraça toda vez que te vê, nem diz frequentemente que sente tua falta, nem vai à tua casa, nem está nas suas conversas ou saem por seus dedos. Ele te reclama, ele se preocupa, ele quer saber se tem alguma coisa errada contigo, mas ele sabe que tu não notou, ele sabe que algo mudou. Falando por mim, eu não sou como elas e eu nunca serei. Eu nunca vou te dar mais vontade de viver como elas dão porque eu sou razão, não sei ser de outro jeito. Bem, pelo menos ainda não aprendi. Mas uma coisa eu sei, eu não sou mais aquela guria do 1° beijo, eu não sou mais aquela guria do banheiro, nem a da formatura, nem a do cursinho, nem a do 1° ano de faculdade. Eu não sou mais quem eu fui ontem, mas fico feliz de tu conseguir voltar a ser como era aos 16, de tu ter encontrado o que te faltava. Eu ainda não encontrei. Só quero que saiba que vou estar sempre aqui quando precisar. Se precisar.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Addicted

"estou me transformando aos poucos num 

ser humano meio viciado em solidão"

Twitter

sábado, 26 de março de 2011

I am Swimming

É como eu me sinto. Nadando, seguindo os peixinhos no oceano, seguindo para onde eles me levarem. Mas eu não quero mais apenas nadar. Eu não quero mais apenas nadar. Eu quero me achar. Eu quero mergulhar. Eu quero afundar. Eu quero aprender a respirar quando chegar no fundo desse aquário.


Come to me

I already understand
&
I am here
wating for you



quinta-feira, 24 de março de 2011

Shooting Stars

Podemos fingir que os aviões na escuridão da noite
são como estrelas cadentes
Seria muito bom um pedido agora

Airplanes- B.O.B feat. Hayley Williams

segunda-feira, 21 de março de 2011

Limbo

Estou assim, nem no céu, nem no inferno, but in between. É bem meu tipinho. Nem estou bem, nem estou mal. Nem estou feliz, nem estou triste. Estou nesse estado de indefinição, estou no trânsito entre um estado e outro. O tempo que passarei aqui é indeterminado. Só espero que termine logo e que minha "estrutura... comporte... o caos sem demolir os alicerces".

domingo, 20 de março de 2011

O primeiro porre a gente nunca esquece

Não tenho nem ideia de como fui ficar daquele jeito. Quer dizer, pra ficar bêbado só basta beber, mas já bebi mais em outras festas e nunca fiquei naquele estado. Num segundo eu estava bem e no outro, tipo no outro mesmo, já estava BEM mal. Tudo rodava e eu lutava para não desmaiar. Sei lá, desmaio dá uma sensação de quase morte e isso não é legal. Desmaiei só uma vez na vida, quando estava gripada. Não foi uma experiência agradável. Caraca, meu primeiro porre. Isso merecia mesmo um post. Não? Sempre achei que quando ficasse bêbada ia sair de mim, perder o controle de quem sou normalmente, me encontrar, mas não aconteceu nada disso. Eu simplesmente desmoronei. Devia ter comido mais na janta. Imagina, uma galinha e um pouco de salada de batata. Sempre como muito antes de ir pra festa. Fui querer acompanhar as gurias da Nutrição, me fodi. Da próxima vez vou comer que nem Letrista. Ainda bem que não era só eu de bêbada na festa, mas eu fui a única a passar mal. Enfim, não foi legal. Não quero mais passar por isso. Ficar no brilho já está ótimo. Mas apesar de tudo, eu curti a noite. Incorporei o comercial da Pepsi e me permiti dizer "Pode ser". Gostei das amigas da minha prima, que ficaram tentando, e conseguiram, me embebedar. Me diverti até o momento de me perder.

terça-feira, 15 de março de 2011

A little bit of panic

"Só que rapidamente fica óbvio que aqueles não são meus colegas, e que não tenho nada que estar ali, porque o nível dois é, na verdade, muito difícil. Tenho a sensação de estar conseguindo não me afogar, mas é por pouco. A cada respiração, engulo mais água. O professor, um cara magrinho (por que os professores aqui são tão magrinhos? Não confio em italianos magros), avança depressa demais, pulando capítulos inteiros do livro, dizendo: "Isto vocês já sabem, isto aqui também...", e mantendo um diálogo rapidíssimo com meus colegas aparentemente fluentes. Meu estômago se contrai de terror, e fico tentando respirar e rezando para ele não me chamar." 
Comer, Rezar, Amar- Elizabeth Gilbert

E eu pensando que só eu sofria de desespero nas aulas de língua estrangeira. Na verdade, nunca havia sentido isso até o segundo semestre de Inglês na faculdade. Dois professores, cada um cobrando de mim coisas difíceis para quem ficou cinco anos sem ter inglês e que só sabia o verbo to be e o que aprendeu com letras de músicas. De repente, eu tinha que fazer prova oral, ou seja, falar aquela língua tão cantada, mas raramente falada fluentemente por mim. De repente, eu tinha que escrever textos em uma língua que limita meu fluxo de criatividade textual. De repente, eu tinha que pensar na estrutura das frases antes de falar. De repente, eu me senti tão perdida e aterrorizada que, sim, eu morria de medo que os professores me chamassem. Cheguei a até sair da sala mais cedo uma vez, ou melhor, fugir. Simplesmente fugi daquela aula porque não aguentava mais um minuto daquela tortura. Agora, comecei o terceiro semestre e já sinto meu medo do Inglês e do meu quase pânico de falar em público se aproximando. Inglês se tornou a cadeira mais angustiante para mim. As pessoas estão (quase) desistindo dessa cadeira. Mas eu não. E você se pergunta por quê? E eu me pergunto por quê? Bem, eu simplesmente decidi que ou eu aprendo agora ou não aprendo nunca mais, a menos que eu viaje e aprenda na marra. Para alcançar meu objetivo, me inscrevi num curso de inglês que promete me deixar fluente, se eu colaborar, é claro, em um ano. Veja o tamanho de meu desespero. Então leio um livro e percebo que não sou só eu que me sinto desesperada com meus professores que acham que já sabemos tudo, ou os bixos que foram parar na minha sala por causa do teste de nivelamento, ou, ainda, com meus colegas que estão no mesmo nível que eu no comprovante de matrícula, mas que, na verdade, são totalmente ou consideravelmente fluentes. O que eu não entendo é a cara de pau deles de dizer que não sabem nada, mas quando o professor chama seus nomes, não os ouço gaguejar. Isso faz eu me perguntar se sou eu que estou no nível errado ou são eles. Às vezes dá vontade de fazer como Elizabeth Gilbert e pedir para ir para o nível -1, por favor. Ou talvez tudo isso só seja meu medo de realmente enfrentar algo real, de realmente testar os meus limites de aprendizagem e de discurso. Com todos esses e outros pensamentos que rolam na minha mente loucaintelectualaquariana, questiono, frequentemente e, principalmente, ultimamente, minha capacidade de lecionar, mas isso já é outro assunto.

sábado, 12 de março de 2011

Happy B'Day, Jack!



"Gosto de muitas coisas ao mesmo tempo e me confundo inteiro e fico todo enrolado correndo de uma estrela cadente para outra até desistir. Assim é a noite, e é isso o que ela faz com você, eu não tinha nada a oferecer a ninguém, a não ser minha própria confusão."
Jack Kerouac (12 de março de 1922 - 21 de  outubro de 1969)

sábado, 5 de março de 2011

Desculpe, mas você não pode entrar...

WHAT????!!!!
Não acreditei quando ouvi aquilo. Tinha me esquecido como havia me sentido mal na primeira vez que isso aconteceu, lá pelos meus 17 anos. Agora, quando eu estava totalmente desprevinida, e não me imaginava mais sendo impedida de ir aonde eu quisesse, ouço essa frase novamente. E agora? Estraguei os planos de outras pessoas. Fazer o quê? Não mandei me convidar. Mas não é tão simples. Você, provavelmente, ficou chateada por ter perdido a sua noite, mas tente imaginar como eu me senti também. Não sei se você pensou a respeito. De qualquer forma, eu me diverti! De repente, estávamos soltas em Porto Alegre, de carro, gastando nosso dinheiro na Cidade Baixa, como garotas independentes, que pagam suas contas e não devem nada a ninguém. AH TÁ! Falta muito para isso ainda. Mesmo assim, não achei uma noite perdida. E teria aproveitado mais. Além disso, me vejo agora um tanto brava com você por relutar em aceitar viver a vida, mesmo que as músicas sejam chatas, mesmo que você não esteja bêbada, mesmo que o lugar  não esteja cheio. Não é só o momento que importa, mas o que você faz enquanto ele dura.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Who's That Chick





Sinto a adrenalina
Sob a minha pele

É um vício
Uma erupção

O som é o meu remédio
Alimenta-me com energia
A música é só o que preciso

Baby, eu só quero dançar
Eu não ligo pra nada

Eu só quero dançar
Eu não ligo... ligo... ligo

(Sinta no ar... é)

Ultimamente ela está louca
Diva da balada... e você se pergunta:
Quem é aquela mina? Quem é aquela mina?
Ela é fria demais para você manter
Gostosa demais pra você largar
Quem é aquela mina? Quem é aquela mina?

De volta pra pista de dança
É melhor não me levar pra casa
A batida está tão animada
Queimando no meu coração palpitante
Beijando na pista de dança
O coração está batendo muito forte

Ouvi dizer que todo mundo está enlouquecendo
Com as bebidas loucas
Isso vai acabar parando no noticiário


Eu vou tentar te seduzir
A noite me deixou com desejo de amor
Eu não vou parar até o sol nascer
O meu coração dança como a batida da discoteca
Oh oh oh oh




domingo, 27 de fevereiro de 2011

Nenhum de nós...

"...é quem parecemos ser pelo lado de fora, mas precisamos manter aparências pra sobreviver. (...) todos escondem quem são pelo menos por parte do tempo; às vezes você enterra essa parte de si mesmo tão fundo... que precisa ser lembrado que ela está lá. e às vezes você só quer esquecer quem é de vez."   
DEXTER

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Perfeição

Palavra perfeita por si só
Muitos a buscam, mas não a alcançam.
Não tenho a pretensão de ser perfeita com as palavras
Só tenho a intenção de ser profunda no que escrevo
Mas parece que profundidade também é difícil de achar
Onde encontrá-la? Como encontrá-la?
No interior do aguadeiro,
bem no fundo do aquário,
é lá que está meu cisne negro.

Pedacinhos

"Para que a gente escreve, se não é para juntar nossos pedacinhos?"
O Livro dos Abraços - Eduardo Galeano

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Palavras


"...toda cidade tem uma única palavra que a define, que identifica a maioria das pessoas que mora ali. Se você pudesse ler o pensamento das pessoas que passam por você nas ruas de qualquer cidade, descobriria que a maioria delas está tendo o mesmo pensamento. Qualquer que seja esse pensamento da maioria - essa é a palavra da cidade. E, se a sua palavra pessoal não combinar com a palavra da cidade, então ali não é realmente o seu lugar.
- Qual é a palavra de Roma? - perguntei.
- SEXO - anunciou ele.
[...]
- Qual a palavra de Nova York? — perguntou Giulio. Pensei no assunto por um instante e me decidi.                                                                                                            
 - É um verbo, é claro. Eu acho que é CONQUISTAR.
[...]                                                                                                                                                                                                                                              - Qual a palavra de Nápoles? - perguntei a Giulio. Ele conhece bem o sul da Itália.
- BRIGAR - decide ele. - Qual era a palavra da sua família quando você era pequena? Essa era difícil. Eu estava tentando pensar em uma só palavra que, de alguma forma, conjugasse FRUGAL e IRREVERENTE. Mas Giulio já havia passado à pergunta seguinte e mais óbvia:
- Qual é a sua palavra?                                                                                                                                                                                                 Eu definitivamente não soube responder isso.                                                                                                                                                No entanto, depois de algumas semanas pensando no assunto, ainda não consigo responder. Conheço algumas palavras que com certeza não são. [...]"


Essa passagem de Comer, Rezar, Amar me fez pensar em que palavras não combinam comigo e qual palavra me define. Ou quais seriam as palavras de Porto Alegre e do Brasil. É difícil escolher apenas uma. Talvez a de Porto Alegre fosse, como o próprio nome já diz, ALEGRE, mas é tão óbvio e existem cidades tão mais alegres. Talvez pudesse ser um adjetivo como EUROPEIA. É, definitivamente é uma cidade europeia, tamanha a quantidade de descendentes de europeus que vivem aqui. Mas essa ainda não é a palavra. Acho que ROCK define melhor, pelo menos nos últimos anos, em relação ao gosto da população e ao cenário musical da cidade. A palavra do Brasil, imitando Roma, seria, naturalmente, SEXO, na medida que todos também pensam muito nisso por aqui, e tudo aqui inspira isso (olha o carnaval chegando), e o clima contribui para isso, e blá blá blá. Mas também poderiam ser CARA-DE-PAU, CORRUPÇÃO, ALIENAÇÃO, ESPERTEZA, TRABALHO, BATALHADOR, ALEGRIA, entre outras, boas ou ruins. Acho que o Brasil não pode ser definido por uma só palavra, afinal de contas, é um grande país, portanto, muito diverso. Agora, pensando em mim, talvez fosse mais fácil citar as palavras que não são minhas como ROSA, ou PACIÊNCIA, FRESCURA, FALSIDADE, PASSIONAL... E, finalmente, qual seria a minha palavra? Como Elizabeth, não sei. Já tentei me definir em um texto de Leitura e Produção Textual e não deu muito certo, portanto, é quase impossível em apenas uma mísera palavra. Bem, na minha ignorância total a respeito de quem é a Ellen ou quem ela quer ser um dia, escolho a palavra BUSCAR, e essa roubo de Elizabeth, porque, principalmente nesta etapa de minha vida, é isso que eu ando fazendo, buscando. É uma tal de busca que não acaba mais. Liberdade, amor, responsabilidade, maturidade, conhecimento, experiência, amizades verdadeiras, força interior, autoestima, identidade. Uma eterna busca. Mas outras palavras poderiam ser lembradas, como MÚSICA, LITERATURA, TIMIDEZ, INSEGURANÇA, SIMPLICIDADE, RACIONALIDADE, COVARDIA, SORVETE, FESTA, PIZZA, SOLIDÃO, IMPREVISIBILIDADE. Eu já falei que é impossível escolher apenas uma palavra?

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Papo furado

As loucuras de Nina ainda latejantes em minha cabeça
Não penso em nada além de que preciso escrever sobre o que acabei de assistir
De repente, "estava na praia" e "não foi bom porque tu não estava lá"
Tá legal, como se fosse verdade
É apenas mais um truque seu
Mas comigo não funciona
Sou racional demais para me deixar levar
Sou desconfiada demais para acreditar
O problema é que aquela dúvida voltou a se instalar em minha mente
Mas eu sei o que quer
Só que você não merece
Ah, eu entendo, você não se importa
E o outro também não se importa
Então, por que EU tenho que me importar?
Eu sou mais do que o que vocês estão fazendo de mim.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Catavento

Queria estar lá,
rodeada de hélices gigantes,
sentindo o vento em meu rosto 
e pensando como a vida
poderia ser melhor com você.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Celebração da voz humana/2

Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha. Se lhe negam a boca, ela fala pelas mãos, ou pelos olhos, ou pelos poros, ou por onde for. Por que todos, todos, temos algo a dizer aos outros...

O livro dos abraços - Eduardo Galeano


p.s.: Livro que a Thalita me deu!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

20 Verões

Caraca, agora eu entendi por que mulher não gosta que perguntem a idade. Fiz 20 verões ontem e não fiquei necessariamente feliz com isso. Antes achava que era frescura de mulherzinha, agora não respondo mais minha idade. BRINKS...
Esse aniver foi especial de uma forma simples. Mais uma vez Grazi e Carol vieram, o que é muito importante pra mim, claro. Mas a Fran também apareceu. Fato extraordinário porque depois de oito anos de amizade, ela nunca tinha vindo no meu aniver. E eu, óbvio, devo uma ida ao aniver dela porque também nunca fui. Juro que esse ano eu vou tentar ir. E, apesar das outras gurias da facul não terem vindo, a Thalita veio. Já te falei que tu é muito especial pra mim, né? Tu sabe, tu sabe. E eu fiquei muito feliz que tu veio. Na boa e na ruim, vou estar sempre contigo.
Ah, sei lá. Ia escrever algo mais elaborado, mas não estou com muita vontade. Resumindo, foi bom demais ver essas gurias, contando a Fê e a Cassy, é claro, que sempre estão ao meu lado. E é isso aí. Agora só falta mais vinte para eu fazer 40. Daí eu não vou mais falar mesmo a minha idade.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Restos

Uma parte de mim está cansada e a outra só pensa em você.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Inconstância

A tristeza passou e eu entendi. Agora estou bem e não me arrependo da minha decisão. Eu estava certa, todos os sinais foram dados e, apesar de titubear, eu escolhi ser eu. Mais uma vez, porque simplesmente não se foge de si mesmo. De vez em quando isso é ruim, mas outras vezes é interessante surpreender aquela pessoa que você sempre achou que era. Talvez você nem saiba quem é, mas está buscando a resposta. Sinto que não me conheço, que tem muito mais aqui dentro e tenho medo de mim. Tenho medo do que eu sou capaz, tenho medo do meu outro eu, que, por sinal, é muito mais inconsequente do que eu. Perigo é o que ele inspira, ilusão é o que ele traz, às vezes ele me dá alegria, às vezes não me deixa em paz. Meus pensamentos voam e dilaceram meu coração de tanto serem remoídos. Não quero pensar, não quero chorar, não quero sonhar com aqueles olhos de ressaca. Olhos rejeitados, olhos encantados, agora são os meus que estão enamorados. 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Se é assim...

I'm not saying I'm sorry
One day, maybe we'll meet again

Closer to the edge- 30 Seconds to Mars

domingo, 2 de janeiro de 2011

Ano Novo

Resumo: família, cerveja, karaokê, 7h da manhã, churrasco, msn, convite tentador, convite recusado, Beco, +cerveja, gays, Firework, arrependimento, Florence & the Machine 2X, 4h da manhã, +churrasco... Muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo... 2011 vai ser melhor!