sexta-feira, 30 de abril de 2010

CARPE NOCTEM!!!

A expectativa de uma noite longa e agitada toma conta de mim. Pode estar 30 ou 10 graus, a empolgação é sempre a mesma. Um pouco de frio na barriga não mata ninguém. Ver gente desconhecida, beber, dar risada, DANÇAR. Será que sou só eu que me sinto leve, despreocupada e feliz enquanto toca aquela sequência de músicas que todo mundo adoooora? Será que sou só eu que estou sempre pronta para a diversão? Tantas coisas acontecem em uma FESTA. Coisas previsíveis, coisas estranhas, coisas vergonhosas, coisas nunca imagináveis. O impulso nos domina, não é? Pelo menos na maioria das vezes. Na verdade, penso muitas vezes antes de fazer certas coisas. Não quero me dar mal, mas até aceito A BAD ROMANCE por uma noite (sem duplo sentido, por favor). Gosto da sensação de liberdade, de livre arbítrio. Gosto de esquecer que existe segunda-feira, só lembro da sexta, do sábado. Sair da rotina é sempre bom. Festa é lugar de gastar energia, de falar bobagem, de flertar, de subir no queijo e dançar como se não existisse mais ninguém, de conversar com pessoas divertidas que estão na mesma vibe que você, é lugar de curtir com as melhores companhias. Falando em companhias, ODEIO gente desanimada no meu lado. Meu, não é velório, é festa, lugar do don’t worry, be happy. Já estou louca pela próxima. Sentir as mesmas sensações novamente e curtir. Até me proponho a fazer algumas besteiras, se é que podem se chamar assim. Enfim, CARPE NOCTEM (aproveite a noite).

terça-feira, 20 de abril de 2010

Saudade de alguém que nunca tive

Como posso sentir falta de alguém que nunca tive? Ainda hoje penso muito nele. Depois de um ano inteiro estudando no mesmo lugar, só o vi uma vez ano passado e não significou muita coisa. Nós nunca nos falamos, mas eu sei que ele notou a minha existência. À primeira vista é aquele tipo metido, badboy, mas nem tanto, e com cara de bebê. Mas ele é um pouco quieto, se veste muito bem, toca violão, é surfista,luta jiu-jitsu, tem um sorriso lindo e olhar penetrante. O sonho de qualquer garota. O problema é que tinha namorada. E parecia muitíssimo apaixonado por ela. Não sei o que aconteceu para eles terminarem, mas isso não mudou nada. Ele continuou sendo apenas um garoto lindo e distante. O garoto que eu nunca conheci. Talvez por isso eu o queria tanto. Exatamente porque eu sabia que não podia tê-lo. Me incomoda muito ainda lembrar de alguém que não passou de um amor platônico. Acho que é porque não estou gostando de ninguém no momento. E isso é ruim porque começo a pensar no que já passou e no que ainda não aconteceu, e isso abre espaço para infinitas lamentações. Mas, pensando bem, às vezes acho que foi melhor assim. Não se perde nada com amores platônicos. Também não se ganha, mas, pelo menos, não há a quem culpar por qualquer sofrimento. De qualquer forma, lembro dele como uma bela distração nos intervalos tumultuados do cursinho. Na faculdade ainda não achei outra melhor. Mas ainda estou procurando.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Lembranças do que não foi

Apesar de já ter passado tanto tempo, ainda lembro, e lamento por tudo que não aconteceu. Às vezes, relendo diários antigos, penso que fui tão idiota. Pensamentos bobos me enchiam de esperança. Várias mensagens trocadas, um toque para desejar "bom dia" na exata hora em que eu estava sonhando acordada com você. Só de pensar que talvez eu tenha desperdiçado a chance de te ter na minha vida, me dá tanta raiva. Gostaria de voltar no tempo e ouvir sua voz novamente. Eu mal consigo me recordar dela. Sei que agora seria diferente. Talvez porque eu esteja diferente. Você deve estar também, com um pouco mais de experiência que eu, não tenho dúvida. Onde está agora? O que anda fazendo? Nunca mais te vi por acaso numa parada de ônibus. Nunca mais te liguei. Provavelmente já não pensa mais em mim, mas tenho certeza que seria um fofo se nos encontrássemos qualquer hora. Outro dia, encontrei um questionário dos tempos de colégio, eu deveria ter uns 9 ou 10 anos quando o fiz, e numa das páginas a seguinte pergunta: "Quem são seus melhores amigos?". Entre os nomes citados, o seu estava lá. Mas desde essa época você era apaixonado por outra pessoa. É incrível como sempre gostamos de quem não gosta da gente, mas acho que já estamos todos acostumados com isso. Você gostava dela, ela gostava um pouco de você e eu não. Depois de longos anos, ela não gostava mais de você, você ainda sentia algo por ela, eu comecei a sentir algo por você e você nunca vai saber. Hoje em dia, nem reclamo tanto por nada ter dado certo, mas por não ter nem ao menos o que tínhamos. Tenho saudade de ser sua amiga, aquela para quem você contava tudo, quer dizer, quase tudo. Enfim, foi bom enquanto durou. Agora só restam as lembranças do que poderia ter sido, mas não foi.

sábado, 10 de abril de 2010

A arte de ser irônico

Estava pensando no que escrever sobre a ironia, já que estou rodeada de pessoas beneficiadas por tal qualidade. E digo beneficiadas porque ser irônico é um grande dom. Não é para qualquer um. Poucos são habilitados para isso. A desgraça da situação é que o número de pessoas que entendem a ironia alheia é menor ainda. O que dificulta, já que a ironia precisa de dois tipos de ouvintes. Um que não entende nada e fica pensando o que exatamente o emissor quis dizer, e outro que entende tudo e serve para dizer para o que não entendeu nada o quão ignorante ele é.
As pessoas com quem ando na faculdade fazem parte do seleto grupo de sarcásticos existentes no mundo. Cursando Letras então, sairemos doutores em ironia. E eu me divirto. Se você, que almoçou no RU ou já sentou no Bar do Antônio com a gente, não se divertiu, foi porque não entendeu porra nenhuma da conversa. Ah, e pode se considerar um excluído por isso.
Ironia, segundo o dicionário, é uma expressão que significa o contrário do que se está pensando ou sentindo, zombaria, sarcasmo. Acho que não é tão difícil de compreender isso. Ou é? Ter de explicar a própria ironia é um saco, principalmente quando possui duplo sentido. Tudo bem, não dá para generalizar, mas algumas pessoas têm de se ligar mais. Não fica "vegetando", não seja apenas uma samambaia nas conversas do happy hour, você corre o risco de perder a próxima tirada sarcástica do seu amigo.
E quando uma ironia se faz presente? Como faço para identificá-la? Primeiro, não existe um regra de como reconhecer a ironia, ou você sabe do que estão falando ou não vai entender nada. Segundo, ela pode se manifestar em qualquer momento, por isso, fique atento. E para quê ela serve? Serve para curtir com a sua cara e de outras pessoas, ou para reclamar de algo, ou, ainda, para ofender alguém de forma sutil. E como faço para ser irônico? Você não sabe? Então não sou eu que vai lhe explicar. Já vi que você não foi agraciado por Deus. Que pena. Não que eu me importe.







PS.: Ah!! Eu não sou irônica. Nem um pouco. Juro.

sábado, 3 de abril de 2010

Mergulhando de cabeça

Tragédias gregas, Barroco, Karl Marx, Past Continuous, Latim, entre outros, fazem parte da minha vida agora. Não estou reclamando e, sinceramente, ainda não deu tempo para me sentir totalmente entediada. Minha vida universitária acabou de começar e já perdi 3kg, apesar de almoçar quase sempre no RU. Devo muito essa minha falta de tédio às pessoas que ando na faculdade. Como disse a Thalita, temos o melhor grupo, com certeza. É incrível que com tão pouco tempo, um mês, já esteja tão afeiçoada aos meus colegas de curso. E, confesso, até a colegas de outros cursos, mas deixa isso para lá.
Ando sem inspiração ultimamente, e fica difícil vir aqui e escrever algo que preste. Ando desejando algo novo, que movimente minha vida. Algo que me inspire a escrever. Me sinto como um escritor em pleno bloqueio criativo. Mas isso vai passar. Assim espero.
Falando desse feriado de Páscoa, nada estou fazendo além de ler A Odisséia, de Homero, e textos para a aula de Literatura Brasileira. Chocolates não ganharei muitos, o que considero ser bom. Não quero engordar os 3kg que perdi. Mas, em compensação, acho que essa semana, chega meu laptop. Presente do meu pai, que, aliás, também cursou Letras. Estou ansiosa com isso. Também nessa semana, vai ser minha primeira apresentação na universidade. Estou um tanto nervosa porque nem ao menos sei o que vou falar, sendo que me apresentarei na terça-feira. Enfim, nada que não possa ser resolvido.