quinta-feira, 31 de março de 2011

Addicted

"estou me transformando aos poucos num 

ser humano meio viciado em solidão"

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sábado, 26 de março de 2011

I am Swimming

É como eu me sinto. Nadando, seguindo os peixinhos no oceano, seguindo para onde eles me levarem. Mas eu não quero mais apenas nadar. Eu não quero mais apenas nadar. Eu quero me achar. Eu quero mergulhar. Eu quero afundar. Eu quero aprender a respirar quando chegar no fundo desse aquário.


Come to me

I already understand
&
I am here
wating for you



quinta-feira, 24 de março de 2011

Shooting Stars

Podemos fingir que os aviões na escuridão da noite
são como estrelas cadentes
Seria muito bom um pedido agora

Airplanes- B.O.B feat. Hayley Williams

segunda-feira, 21 de março de 2011

Limbo

Estou assim, nem no céu, nem no inferno, but in between. É bem meu tipinho. Nem estou bem, nem estou mal. Nem estou feliz, nem estou triste. Estou nesse estado de indefinição, estou no trânsito entre um estado e outro. O tempo que passarei aqui é indeterminado. Só espero que termine logo e que minha "estrutura... comporte... o caos sem demolir os alicerces".

domingo, 20 de março de 2011

O primeiro porre a gente nunca esquece

Não tenho nem ideia de como fui ficar daquele jeito. Quer dizer, pra ficar bêbado só basta beber, mas já bebi mais em outras festas e nunca fiquei naquele estado. Num segundo eu estava bem e no outro, tipo no outro mesmo, já estava BEM mal. Tudo rodava e eu lutava para não desmaiar. Sei lá, desmaio dá uma sensação de quase morte e isso não é legal. Desmaiei só uma vez na vida, quando estava gripada. Não foi uma experiência agradável. Caraca, meu primeiro porre. Isso merecia mesmo um post. Não? Sempre achei que quando ficasse bêbada ia sair de mim, perder o controle de quem sou normalmente, me encontrar, mas não aconteceu nada disso. Eu simplesmente desmoronei. Devia ter comido mais na janta. Imagina, uma galinha e um pouco de salada de batata. Sempre como muito antes de ir pra festa. Fui querer acompanhar as gurias da Nutrição, me fodi. Da próxima vez vou comer que nem Letrista. Ainda bem que não era só eu de bêbada na festa, mas eu fui a única a passar mal. Enfim, não foi legal. Não quero mais passar por isso. Ficar no brilho já está ótimo. Mas apesar de tudo, eu curti a noite. Incorporei o comercial da Pepsi e me permiti dizer "Pode ser". Gostei das amigas da minha prima, que ficaram tentando, e conseguiram, me embebedar. Me diverti até o momento de me perder.

terça-feira, 15 de março de 2011

A little bit of panic

"Só que rapidamente fica óbvio que aqueles não são meus colegas, e que não tenho nada que estar ali, porque o nível dois é, na verdade, muito difícil. Tenho a sensação de estar conseguindo não me afogar, mas é por pouco. A cada respiração, engulo mais água. O professor, um cara magrinho (por que os professores aqui são tão magrinhos? Não confio em italianos magros), avança depressa demais, pulando capítulos inteiros do livro, dizendo: "Isto vocês já sabem, isto aqui também...", e mantendo um diálogo rapidíssimo com meus colegas aparentemente fluentes. Meu estômago se contrai de terror, e fico tentando respirar e rezando para ele não me chamar." 
Comer, Rezar, Amar- Elizabeth Gilbert

E eu pensando que só eu sofria de desespero nas aulas de língua estrangeira. Na verdade, nunca havia sentido isso até o segundo semestre de Inglês na faculdade. Dois professores, cada um cobrando de mim coisas difíceis para quem ficou cinco anos sem ter inglês e que só sabia o verbo to be e o que aprendeu com letras de músicas. De repente, eu tinha que fazer prova oral, ou seja, falar aquela língua tão cantada, mas raramente falada fluentemente por mim. De repente, eu tinha que escrever textos em uma língua que limita meu fluxo de criatividade textual. De repente, eu tinha que pensar na estrutura das frases antes de falar. De repente, eu me senti tão perdida e aterrorizada que, sim, eu morria de medo que os professores me chamassem. Cheguei a até sair da sala mais cedo uma vez, ou melhor, fugir. Simplesmente fugi daquela aula porque não aguentava mais um minuto daquela tortura. Agora, comecei o terceiro semestre e já sinto meu medo do Inglês e do meu quase pânico de falar em público se aproximando. Inglês se tornou a cadeira mais angustiante para mim. As pessoas estão (quase) desistindo dessa cadeira. Mas eu não. E você se pergunta por quê? E eu me pergunto por quê? Bem, eu simplesmente decidi que ou eu aprendo agora ou não aprendo nunca mais, a menos que eu viaje e aprenda na marra. Para alcançar meu objetivo, me inscrevi num curso de inglês que promete me deixar fluente, se eu colaborar, é claro, em um ano. Veja o tamanho de meu desespero. Então leio um livro e percebo que não sou só eu que me sinto desesperada com meus professores que acham que já sabemos tudo, ou os bixos que foram parar na minha sala por causa do teste de nivelamento, ou, ainda, com meus colegas que estão no mesmo nível que eu no comprovante de matrícula, mas que, na verdade, são totalmente ou consideravelmente fluentes. O que eu não entendo é a cara de pau deles de dizer que não sabem nada, mas quando o professor chama seus nomes, não os ouço gaguejar. Isso faz eu me perguntar se sou eu que estou no nível errado ou são eles. Às vezes dá vontade de fazer como Elizabeth Gilbert e pedir para ir para o nível -1, por favor. Ou talvez tudo isso só seja meu medo de realmente enfrentar algo real, de realmente testar os meus limites de aprendizagem e de discurso. Com todos esses e outros pensamentos que rolam na minha mente loucaintelectualaquariana, questiono, frequentemente e, principalmente, ultimamente, minha capacidade de lecionar, mas isso já é outro assunto.

sábado, 12 de março de 2011

Happy B'Day, Jack!



"Gosto de muitas coisas ao mesmo tempo e me confundo inteiro e fico todo enrolado correndo de uma estrela cadente para outra até desistir. Assim é a noite, e é isso o que ela faz com você, eu não tinha nada a oferecer a ninguém, a não ser minha própria confusão."
Jack Kerouac (12 de março de 1922 - 21 de  outubro de 1969)

sábado, 5 de março de 2011

Desculpe, mas você não pode entrar...

WHAT????!!!!
Não acreditei quando ouvi aquilo. Tinha me esquecido como havia me sentido mal na primeira vez que isso aconteceu, lá pelos meus 17 anos. Agora, quando eu estava totalmente desprevinida, e não me imaginava mais sendo impedida de ir aonde eu quisesse, ouço essa frase novamente. E agora? Estraguei os planos de outras pessoas. Fazer o quê? Não mandei me convidar. Mas não é tão simples. Você, provavelmente, ficou chateada por ter perdido a sua noite, mas tente imaginar como eu me senti também. Não sei se você pensou a respeito. De qualquer forma, eu me diverti! De repente, estávamos soltas em Porto Alegre, de carro, gastando nosso dinheiro na Cidade Baixa, como garotas independentes, que pagam suas contas e não devem nada a ninguém. AH TÁ! Falta muito para isso ainda. Mesmo assim, não achei uma noite perdida. E teria aproveitado mais. Além disso, me vejo agora um tanto brava com você por relutar em aceitar viver a vida, mesmo que as músicas sejam chatas, mesmo que você não esteja bêbada, mesmo que o lugar  não esteja cheio. Não é só o momento que importa, mas o que você faz enquanto ele dura.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Who's That Chick





Sinto a adrenalina
Sob a minha pele

É um vício
Uma erupção

O som é o meu remédio
Alimenta-me com energia
A música é só o que preciso

Baby, eu só quero dançar
Eu não ligo pra nada

Eu só quero dançar
Eu não ligo... ligo... ligo

(Sinta no ar... é)

Ultimamente ela está louca
Diva da balada... e você se pergunta:
Quem é aquela mina? Quem é aquela mina?
Ela é fria demais para você manter
Gostosa demais pra você largar
Quem é aquela mina? Quem é aquela mina?

De volta pra pista de dança
É melhor não me levar pra casa
A batida está tão animada
Queimando no meu coração palpitante
Beijando na pista de dança
O coração está batendo muito forte

Ouvi dizer que todo mundo está enlouquecendo
Com as bebidas loucas
Isso vai acabar parando no noticiário


Eu vou tentar te seduzir
A noite me deixou com desejo de amor
Eu não vou parar até o sol nascer
O meu coração dança como a batida da discoteca
Oh oh oh oh