quinta-feira, 21 de abril de 2011

Lua, Planos e Solitude

Admirava o céu e as estrelas e encarava a Lua como se a desafiasse a desvendar seus pensamentos mais íntimos.
Ouvia planos de casa nova e elogios de um pai coruja.
Risos, conversas paralelas, música.
Mesmo presente, não estava ali.
Fazia de tudo para não desabar. Precisou fugir.
Voltou, sentou-se, a lágrima ainda engasgada nos olhos, encarou a Lua novamente.
Ela lhe disse: "Não tenha o tempo todo tanta pena de si mesma."
Na hora, não entendeu, mas leu a mesma frase em Limite Branco no dia seguinte.
Mesmo assim, ela não podia evitar. Sentia-se só e só.

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