sexta-feira, 15 de abril de 2011

Caio

É óbvio que eu não imaginava que estaria certa quanto a Caio Fernando Abreu realmente me entender se ele fosse vivo. Ele sentia o que eu sinto, tão desconfortável no próprio corpo, tão sem lugar no mundo, procurando o resto de seu quebra-cabeça em cada pessoa que conhecia, em cada lugar que ia... Ele se sentia só e queria se libertar da obrigação de agir por conveniência, só porque todo mundo agia de um determinado jeito. Seus sonhos estavam além. Ninguém entende, ninguém nem tenta prestar atenção. É um sentimento de eterna incompreensão. Ainda bem que existem livros.

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