A cada linha me sinto mais e mais compreendida, como se tudo que penso, ou sinto, ou falo, fosse compartilhado com aquela pessoa. Dá conforto saber que alguém já passou pelo que você passa e de maneira similar. Parece que passado e presente se fundem numa triste, porque real, descoberta de que nascemos para nos sentir eternos solitários, mas que, nem sonhávamos, estávamos juntos, apesar dos tempos, através de nossas paranóias.
A cada linha dá vontade de chorar, de gritar "Finalmente alguém que entende. Finalmente alguém sente". Saber que alguma vez existiu alguém que compreenderia você, faz nascer a esperança de encontrar outro alguém que faça você compreender a si mesmo, porque, afinal, é difícil fazer isso sozinho.
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