quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Em setembro, se Vênus me ajudar, virá alguém

Ela não estava procurando ninguém em especial, mas talvez ele estivesse.
Os olhos castanhos dele insistiam em observá-la. Talvez não desde o início, mas o fato é que não conseguia mais ignorá-la.
Sentiu que a perdera para logo depois ganhá-la pela noite inteira. 
Mesmo um tanto egoísta, ou, quem sabe, distraído, só seguiu apenas um caminho, enquanto ela tinha o poder de adaptar-se em qualquer lugar em que qualquer caminho chegasse.
Os olhos dele estavam fechados, enquanto os dela abertos, desconfiados de qualquer coisa à sua volta e dele.
Mas ela dizia verdades, ele, mentiras. 
Ele pediu desculpas; ela não estava preocupada em entender seus motivos, mas em perdoar por outros. 
Ela queria dar uma chance, não só para ele, mas para si mesma. 
Decidiu encarar segundos encontros. Decidiu deixar de sentir tanto medo e de fugir. 
Os astros não lhe prometem estabilidade em setembro, mas não é isso que procura, quer apenas mergulhar de repente, sem pensar, sem saber se consegue nadar.

Um comentário:

  1. Ok, decidi que vou copiar o comentário que te dei em resposta, pra ficar gravado AQUI, no teu bRoguee:

    Te amo taaannnto.

    (:
    Obrigada por dizer sempre "vamos lá" pra qualquer coisa que eu, loucona da silva, resolva inventar.
    Tenho certeza que se eu te convidar pra tomar picolé no Alasca tu tópa.

    Obrigada por ser minha amiga, obrigada por me apoiar, por ACONTECER comigo, as vezes no bilíngue, as vezes no trânsito, as vezes no RU.

    Te amo ao infinito e ALÉM.

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